TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM PARA QUANTIFICAÇÃO DA REGENERAÇÃO NATURAL EM FLORESTAS SECUNDÁRIAS URBANAS NA AMAZÔNIA ORIENTAL
Sistema de Informação Geográfica, Mensuração florestal, Estrutura horizontal da floresta, Cidades Sustentáveis
As florestas secundárias urbanas desempenham importante papel na manutenção e conservação da biodiversidade em ambientes antropizados. Nesse sentido, conhecer a estrutura da regeneração natural destas florestas é imprescindível para garantir sua continuidade ao longo do tempo. Este estudo teve o objetivo de verificar o tamanho ideal da amostra para estimar de forma precisa e acurada a estrutura horizontal da regeneração natural de espécies arbóreas em florestas urbanas na Amazônia Oriental. O experimento foi conduzido na floresta secundária da Universidade Federal Rural da Amazônia, na cidade de Belém, Pará, onde foi delimitada uma área de 1 ha e realizado o inventário 100%, que foi considerado como parâmetro para comparação e avaliação das estimativas, tendo como critério de inclusão para medição apenas a presença de fuste vivo à altura de 1,30 metros em relação ao solo, Foram coletadas informações como circunferência à altura do peito (CAP), coordenadas geográficas, nome científico e informações quanto a fitossanidade dos indivíduos. Os parâmetros da estrutura horizontal considerados foram a área basal, a densidade de árvores, a densidade de fustes, a riqueza e o índice de Shannon. Em ambiente de Sistema de Informação Geográfica – SIG foram simulados diferentes tamanhos e formas de unidades amostrais, com áreas variando entre 2 m² a 500 m². Para a simulação de reamostragem foi utilizado o método de Bootstraping com 1000 repetições por tamanho de amostra. Ao total, foram registrados 4.472 fustes. Os resultados mostraram que, em geral, as parcelas de menor tamanho e de forma retangular são mais eficazes na estimativa da estrutura horizontal da regeneração natural.