Banca de QUALIFICAÇÃO: ANTÔNIA GEICIANE SILVA DE OLIVEIRA DANTAS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANTÔNIA GEICIANE SILVA DE OLIVEIRA DANTAS
DATA : 26/02/2021
HORA: 14:30
LOCAL: Sala de reuniões do google
TÍTULO:

Estimativa do volume de oco em árvores de uma floresta ombrófila densa na Amazônia oriental brasileira


PALAVRAS-CHAVES:

Mensuração florestal; defeito em árvores; produção florestal; equações de volume; Amazônia


PÁGINAS: 30
RESUMO:

Ocos e podridão nos troncos são defeitos em árvores de florestas tropicais que podem ter impacto expressivo na produção volumétrica. Estudo recente realizado no oeste do Pará (Almeida 2018) revelou que mais da metade (53%) das árvores de espécies comerciais com diâmetros ≥ 40 cm inventariadas em uma área de 977 ha estavam ocas. Estudos semelhantes (e.g. NOGUEIRA et al. 2006; APOLINARIO E MARTIUS (2004) realizados na Amazônia brasileira revelaram que cerca de um terço das árvores estudadas apresentavam esse defeito. Ocos podem representar até 42% do volume do fuste em certos casos (cf.  YUKAKO et al. 2015). A presença de oco também ocasiona uma superestimativa da área basal, do volume e da biomassa das árvores, (BROWN; LUGO, 1992; BROWN et al., 1995; FEARNSIDE, 2000; NOGUEIRA et al., 2006).

Estimar o volume de ocos dos troncos ainda na fase de inventário é importante para o planejamento da produção. Em florestas sob concessão, onde o concessionário paga ao governo pelo volume extraído, este conhecimento é ainda mais importante para que se possa descontar o volume do oco do total a ser pago ao gestor do contrato de concessão.

A problemática de mensurar e propor métodos eficazes para estimar o volume de oco foi o que motivou esta pesquisa. A literatura relativa à mensuração florestal é repleta de trabalhos sobre a determinação de equações para estimativa do volume dos troncos de árvores, porém modelos matemáticos para estimar volume de oco são escassos ou inexistentes. Na presente pesquisa propõe-se testar modelos usados para estimar volumes de troncos de forma análoga aos modelos usados para estimar volume de troncos. O propósito final é gerar informações importantes na gestão de florestas da Amazônia brasileira, uma vez que estudos como esses ainda são incipientes.

Dada a importância da ocorrência de oco em florestas da Amazônia brasileira, a pesquisa procurará responder à seguinte questão geral: os modelos matemáticos comumente utilizados na ciência florestal para estimar os volumes de troncos podem ser utilizados para estimar, com precisão aceitável, o volume de oco existente em troncos?


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 142.060.489-91 - JOSE NATALINO MACEDO SILVA - Oxford
Externa ao Programa - 1399943 - SINTIA VALERIO KOHLER
Externo à Instituição - EDSON MARCOS LEAL SOARES RAMOS - UFPA
Externo à Instituição - PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS - UFRA
Notícia cadastrada em: 17/02/2021 18:25
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