Banca de QUALIFICAÇÃO: LEONARDO CAMPOS VELOSO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LEONARDO CAMPOS VELOSO
DATA : 16/12/2019
HORA: 08:30
LOCAL: ICA Sala 5
TÍTULO:

IMPACTO DA EXPLORAÇÃO MADEIREIRA SOBRE AS ÁRVORES REMANESCENTES EM FLORESTA MANEJADA NO MUNICÍPIO DE PARAGOMINAS, PA



PALAVRAS-CHAVES:

sustentabilidade; exploração madeireira; árvores danificadas; modelagem de mortalidade.


PÁGINAS: 38
RESUMO:

A exploração florestal, ainda que bem planejada, causa danos às arvores remanescentes, podendo levar a mortalidade de algumas delas. O entendimento das circunstancias que influenciam a mortalidade dessas árvores, pode se tornar uma ferramenta que ajude a minimizar esse impacto e contribuir para sustentabilidade do manejo florestal. Nesse trabalho dois questionamentos científicos foram colocados: qual o impacto da exploração florestal sobre a mortalidade das árvores remanescentes que sofreram danos diretos dessa atividade? Espera-se que a mortalidade das árvores que sofreram danos diretos se diferencie daquelas não afetadas pela exploração. A segunda questão colocada foi: como o tipo e gravidade dos danos influencia a sobrevivência de uma árvore danificada? Espera-se que exista diferença na mortalidade face à esses dois fatores. Neste contexto, este trabalho objetiva avaliar e quantificar o impacto da exploração florestal nas árvores remanescentes, verificar se há diferença entre a mortalidade de árvores danificadas e não danificadas e estimar a probabilidade de sobrevivência média de indivíduos danificados pela exploração. O estudo foi realizado na Fazenda Rio Capim, onde instalou-se 18 parcelas de 1 ha cada e realizou-se inventários 100% das árvores comerciais com diâmetro na altura do peito (DAP) ≥ 20 cm. Arvoretas com 10 cm≤DAP<20cm foram mensuradas em de duas sub-parcelas contíguas de 25m x 25 m escolhidas de forma aleatória no interior de cada parcela. A pesquisa foi realizada a partir de oito inventários, iniciados em 2004 sendo dois deles no ano da exploração (um antes e outro logo após a exploração) e os demais a cada dois anos até 2016. Será reportada a dinâmica da mortalidade das espécies comerciais remanescentes, com e sem danos da exploração. Será testado um modelo estatístico de mortalidade do tipo regressão logística, avaliando a influência dos danos da exploração madeireira e características estruturais na sobrevivência das árvores. Espera-se com este trabalho gerar conhecimento sobre a dinâmica da mortalidade de árvores remanescentes danificadas e não danificadas pela exploração florestal, para assim qualificar a discussão em torno da sustentabilidade do manejo florestal.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 142.060.489-91 - JOSE NATALINO MACEDO SILVA - Oxford
Interno - 4143218 - JOAO OLEGARIO PEREIRA DE CARVALHO
Interno - 2315025 - HASSAN CAMIL DAVID
Externo à Instituição - PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS - UFRA
Externo à Instituição - EDSON MARCOS LEAL SOARES RAMOS - UFPA
Notícia cadastrada em: 29/11/2019 08:29
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