Banca de QUALIFICAÇÃO: MAYRA PILONI MAESTRI

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MAYRA PILONI MAESTRI
DATA : 31/07/2019
HORA: 08:30
LOCAL: ICA/FLORESTA SALA 02
TÍTULO:

CENÁRIOS DE SUSTENTABILIDADE PARA O MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIA


PALAVRAS-CHAVES:

Desmatamento. Impactos Ambientais. Legislação. Manejo Florestal.


PÁGINAS: 48
RESUMO:

Estudos comprovam que o desempenho do manejo florestal é promissor, aumentando o lucro, reduzindo significativamente o tempo de trabalho em campo, desperdício, rachadura na tora, abertura de estradas e, consequentemente, danos à floresta e custos de colheita. Contudo, infelizmente, o padrão predatório da atividade madeireira tem ocasionado a redução drástica dos recursos florestais, causando impactos severos aos ecossistemas amazônicos devido, principalmente, (a) ao reduzido conhecimento do potencial de uso das espécies para fins comerciais, (b) pouca competitividade que os produtos oriundos de planos de manejo florestal sustentável tem em relação ao baixo preço e constante oferta de madeira de desmatamento, (c) excessiva burocracia que acaba por eternizar a autorização dos Planos de Manejo pelos órgãos ambientais competentes, (d) legislação florestal generalista, que não considera as características ecológicas por espécie, (e) divergências na interpretação das legislações florestais, (f) não anuência de novos cenários de manejo, (g) falta de segurança fundiária e (h) barreiras de acesso ao mercado externo cada vez mais exigente quando a origem e qualidade socioambiental de produtos florestais. Neste sentido, o Brasil não pode ser eternamente um país com potencial, tem que transformar potencialidade em ganhos econômicos, sociais e ambientais para a população, as populações tradicionais que da floresta dependem para sobreviver. Esta tese teve como objetivo propor cenários de sustentabilidade em conformidade com as normativas legais. Demonstrando, através de simulações, que o manejo do máximo possível de espécies não garante a sustentabilidade da atividade como proposto pelos órgãos ambientais competentes. Uma vez que, a inclusão de espécies de baixo valor comercial e a baixa volumetria legalmente permitida a exploração, aumentam os impactos oriundos da atividade e elevam os custos da colheita, depreciam a sustentabilidade e atratividade do manejo florestal. Sendo um grande empecilho para a efetiva adoção pelos empresários do setor madeireiro.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 745.945.679-91 - ADEMIR ROBERTO RUSCHEL - EMBRAPA
Externo ao Programa - 1465700 - EDUARDO SARAIVA DA ROCHA
Externo à Instituição - LUIZ FERNANDES SILVA DIONISIO - UEPA
Externo à Instituição - FERNANDA DA SILVA MENDES - UEPA
Notícia cadastrada em: 25/07/2019 10:52
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