Banca de DEFESA: LYSSA MARTINS DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LYSSA MARTINS DE SOUZA
DATA : 07/03/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Sala I - ICA
TÍTULO:

CARACTERIZAÇÃO PARA MÚLTIPLOS USOS DO PECÍOLO DE Mauritia flexuosa L.F.


PALAVRAS-CHAVES:

Bioenergia. Biomateriais. Termorretificação.  


PÁGINAS: 62
RESUMO:

As palmeiras, como a Mauritia flexuosa (buriti), compõem um dos grupos de plantas de grande importância social e econômica para a região Amazônica. Entretanto, apesar da importância cultural e econômica da M. flexuosa, ainda pouco se explora seu potencial tecnológico para múltiplos usos. Assim, o objetivo desse trabalho é caracterizar o pecíolo de M. flexuosa para indicar potenciais da espécie para produção de carvão e energia e aplicação como biomaterial. Foi realizada uma caracterização comparativa entre miolo e casca do pecíolo do buriti envolvendo composição química, densidade, poder calorifico e análise termogravimétrica para finalidades de produção de carvão e combustão. O potencial do miolo do pecíolo na condição natural e modificada termicamente a 180 °C, por 1 h (60 min) e 2:30 h (150 min), foi verificado pela química molecular, índice de cristalinidade, resistência física e resistência mecânica. A casca apresentou maior densidade, umidade e baixo teor de voláteis em comparação ao miolo. Já o miolo apresentou maior teor de cinzas, menor teor de carbono fixo e menor poder calorífico superior. A análise termogravimétrica demonstrou maior resistência à degradação térmica e menor taxa de perda de massa da casca quando comparada ao miolo. Portanto, a casca tem maior potencial para geração de energia e carvão, o que é vantajoso visto que trata-se de um resíduo proveniente da destinação do miolo para outras utilizações, como o artesanato. A composição química do pecíolo in natura apresentou maiores quantidade de holocelulose 78,38% (Celulose 68,45% + Hemiceluloses 9,935), seguida da lignina com 19,2%, extrativos 8,88 % e inorgânicos 2,05%.  Com aplicação do tratamento térmico houve uma diminuição do índice de cristalinidade ocasionado pela degradação térmica da celulose. O pecíolo termorretificado se tornou menos higroscópico e mais estável dimensionalmente, demonstrando que os tratamentos a 180° C são eficiente na melhoria das propriedades físicas avaliada. Porém as propriedades mecânicas foram afetadas negativamente pelo aumento do tempo do tratamento térmico, reduzindo a resistência a compressão da espécie M. flexuosa.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CLAUDIA VIANA URBINATI - UEPA
Interno - 2411797 - FABIANO EMMERT
Externo à Instituição - LAÉRCIO GOUVÊA GOMES - IFPA
Presidente - 2410727 - LINA BUFALINO
Notícia cadastrada em: 01/03/2019 11:34
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