Banca de QUALIFICAÇÃO: LARISSA MARTINS BARBOSA D'ARACE

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LARISSA MARTINS BARBOSA D'ARACE
DATA : 27/12/2018
HORA: 09:00
LOCAL: ICA (UFRA)
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DA REGENERAÇÃO NATURAL EM CLAREIRAS DE EXPLORAÇÃO FLORESTAL NO SUDESTE PARAENSE.


PALAVRAS-CHAVES:

Clareiras. Regeneração natural. Diversidade florística. Dinâmica florestal. Tratamentos silviculturais. Urticaceae.


PÁGINAS: 64
RESUMO:

A exploração madeireira realizada de forma convencional ou através do manejo florestal tem por consequência a formação de clareiras de diversos tamanhos, nessas áreas o de regeneração natural é fundamental para a processo de restauração da floresta, tanto no aspecto de riqueza e diversidade de espécies. Neste trabalho objetivou-se avaliar a regeneração natural (RN) de espécies de interesse comercial em clareiras de exploração florestal no sudeste paraense. A partir da formação de clareiras causadas pela exploração florestal no ano de 2014, foram selecionadas aleatoriamente 40 clareiras em 2015, onde foram medidas todas as mudas com altura ≥ 30 cm e mensurados a largura e o comprimento de cada clareira, para o cálculo da área.  Foram estabelecidos 4 tratamentos silviculturais sorteados ao acaso para cada clareira, obtendo-se 10 clareiras para cada tratamento. Cada espécie avaliada foi classificada quanto ao seu nome científico, família, grupo ecológico e mensurados o diâmetro a altura do colo (DAC) ou altura do peito (DAP) e altura total (HT). Cada clareira foi classificada quanto em seu tamanho em pequena (área < 100 m²), média (área de 100 m² - 200 m²) e grande (área > 200 m²). As avaliações ocorreram em 2015, 2016 e 2017.  A existência de diferença significativa na densidade por tamanho de clareira foi verificada por meio de ANOVA e comparação múltipla pelo teste de Tukey a 5% de significância. A ANOVA foi feita para os dados normais, verificada pelo teste de Shapiro-Wilk a 95% de probabilidade, e com homocedasticidade, verificada pelo teste de Brown-Forsythe a 95% de probabilidade. Observada a não normalidade e homocedasticidade dos dados utilizou o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis e a comparação múltipla pelo teste de Dunn a 95% de probabilidade. Avaliação da dinâmica florestal nos diferentes tratamentos silviculturais e períodos.  No universo amostral foram amostrados 4.271 indivíduos distribuídos em 95 espécies, 72 gêneros e 29 famílias. A abundância de indivíduos e a riqueza nas clareiras pequenas, médias e grandes foram conforme os valores, 5.280; 7.577 e; 7.124 ind./ha e 54, 79 e 57 espécies, respectivamente. A clareira pequena apresentou maior índices de Shannon-Wiener (3,08) e Pielou (0,77). O índice de Jaccard indica maior similaridade de composição das espécies entre as clareiras grande- pequena (0,56) e grande- média (0,56).  O índice de similaridade de Bray-Curtis, na qual a combinação clareiras médias- grandes apresentaram maior similaridade (77%), enquanto que a combinação das clareiras pequenas- médias (68%) e a clareiras pequenas-grandes (70%). O grupo das pioneiras obtiveram as maiores densidades nas três classes de tamanho de clareira. Na clareira pequena e média as tolerantes a sombra obteve os maiores números de espécies, já na clareira grande foram as demandantes de luz. Enquanto que as pioneiras obtiveram menor número de espécies em todos os tamanhos de clareiras. Considerando toda a comunidade não houve diferença estatística a 5% de significância para a densidade entre os tamanhos de clareiras (p = 0,153). Para as espécies da família Urticaceae foi detectada diferença significativa para a densidade entre os tamanhos de clareiras (p = 0,027), o teste de Dunn indicou existir diferença entre clareiras pequenas e médias. Para o restante da comunidade não houve diferença a significativa a 5% de significância para a densidade entre os tamanhos de clareiras (p = 0,142). As análises da dinâmica florestal levam em consideração os períodos de avaliação da RN e os tratamentos silvilculturais aplicados que ainda estão sendo processadas. Como principal conclusão, verificou-se menor densidade de regenerantes e maior dominância de pequeno número de espécies nas grandes clareiras, e por outro lado maior valor de diversidade nas pequenas clareiras e maior equabilidade da distribuição dos indivíduos regenerantes entre as espécies.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 745.945.679-91 - ADEMIR ROBERTO RUSCHEL - EMBRAPA
Interno - 142.060.489-91 - JOSE NATALINO MACEDO SILVA - Oxford
Externo à Instituição - MARIA DO SOCORRO GONÇALVES FERREIRA - EMBRAPA
Externo à Instituição - FERNANDA DA SILVA MENDES - UEPA
Notícia cadastrada em: 19/12/2018 20:56
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