Banca de QUALIFICAÇÃO: ELVIS RABELO DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ELVIS RABELO DA SILVA
DATA : 20/12/2024
HORA: 10:00
LOCAL: ICA - Sala 07 (antiga Stihl)
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DA IDENTIFICAÇÃO BOTÂNICA DE ÁRVORES, EM PLANOS DE MANEJO FLORESTAL NO ESTADO DO MATO GROSSO


PALAVRAS-CHAVES:

Manejo Florestal, Identificação Botânica, Inventário Florestal, Sustentabilidade.


PÁGINAS: 35
RESUMO:

A identificação botânica é fundamental para a sustentabilidade dos planos de manejo florestal, particularmente em regiões de alta biodiversidade como o estado do Mato Grosso, na Amazônia. Este estudo avaliou a qualidade da identificação botânica em árvores produtoras de madeira comercializada, com foco em planos de manejo florestal ativos. O projeto está sendo desenvolvido no Estado do Mato Grosso, em áreas de empresas associadas ao Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado do Mato Grosso (CIPEM), por meio do Projeto Espécies arbóreas mais comercializadas no Estado do Mato Grosso (PROPED/UFRA-PVAG906-2024) com Planos de Manejo Florestal ativos e licenciados no órgão ambiental do Estado. Foram selecionados os 50 nomes vulgares com os maiores volumes de madeira comercializados pelo estado e, para estes nomes são realizadas coletas botânicas de pelo menos 10 árvores em cada área, procurando abranger todas as regiões com florestas do Estado. As campanhas de campo para coleta são organizadas para coincidir com o período da colheita pelas empresas para viabilizar a logística das coletas. As amostras botânicas e de madeira coletadas são levadas ao Herbário Meridional da Amazônia (HERBAM), da Universidade do Estado do Mato Grosso, campus Alta Floresta para tratamento e herborização, em seguida são cadastradas no JABOT para gerar as etiquetas com as informações coletadas em campo e submetidas a determinação botânica das espécies. Os dados de campo são consolidados em planilhas eletrônicas e analisadas quando ao uso dos nomes científicos nos planos de manejo e pós identificação. Para as análises, serão utilizados programas como o R e o Excel, permitindo a organização e interpretação dos dados coletados. Até o momento foram realizadas coletas de 202 amostras botânicas distribuídas em seis municípios: Alta Floresta, Cotriguaçú, Nova Monte Verde, Nova Ubiratã, Santa Carmem e Sinop. As amostras coletadas estão nomeadas em 43 nomes populares, destas já foram determinadas 102 amostras por especialistas de grupos e as demais estão em processo de identificação. Uma análise inicial revelou inconsistências frequentes entre nomes populares e científicos, com casos de múltiplos nomes vulgares associados a uma mesma espécie e de um mesmo nome vulgar representando diferentes espécies científicas. Espécies como Trattinnickia burseraefolia (amescla/morcegueira) e Qualea dinizii (cambará). A imprecisão na identificação botânica pode comprometer o manejo florestal sustentável, impactando tanto a conservação da biodiversidade quanto a economia florestal. Este trabalho reforça a importância da padronização de métodos taxonômicos, do fortalecimento de coleções botânicas regionais e do treinamento de profissionais envolvidos em inventários florestais. A contribuição deste estudo se reflete na geração de conhecimento aplicado, que apoia a gestão responsável dos recursos florestais no estado do Mato Grosso, promovendo práticas de exploração sustentável alinhadas à conservação ambiental.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DEIVISON VENICIO SOUZA
Externa à Instituição - DYANA JOY DOS SANTOS FONSECA - UFRA
Presidente - 2366025 - GRACIALDA COSTA FERREIRA
Externo à Instituição - MADSON ANTONIO BENJAMIN FREITAS
Interna - 1550131 - MARCELA GOMES DA SILVA
Notícia cadastrada em: 10/12/2024 08:46
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