Banca de DEFESA: MARIO LIMA DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIO LIMA DOS SANTOS
DATA: 23/02/2018
HORA: 14:30
LOCAL: Sala 1 ICA-FLORESTA
TÍTULO:

CAPACIDADE PRODUTIVA DE PLANTIOS CLONAIS DE Tectona grandis lin F. EM CAPITÃO POÇO, ESTADO DO PARÁ, BRASIL.


PALAVRAS-CHAVES:

Índice de Sítio, Altura dominante, Krigagem ordinária, Classes de produtividade; Amazônia


PÁGINAS: 49
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Recursos Florestais e Engenharia Florestal
SUBÁREA: Silvicultura
ESPECIALIDADE: Florestamento e Reflorestamento
RESUMO:

Este trabalho teve por objetivo avaliar a capacidade produtiva de plantios clonais de Tectona grandis Lin F. em Capitão Poço, estado do Pará, Brasil, pertencente à empresa Tietê Agrícola LTDA. O monitoramento foi realizado por meio de inventário florestal contínuo, pelo método de área fixa, utilizando parcelas circulares distribuídas sistematicamente em uma grade de 320 m x 320 m. As variáveis dendrométricas coletadas foram: Altura total (Ht) em metros, diâmetro à altura do peito (DAP) em centímetros, idade em anos e coordenadas geográficas no centro de cada parcela. Para a determinação da Altura Dominante (Hdom), foi aplicada a definição de Assmann. Fez-se uma análise exploratória dos dados compreendendo estatística descritiva e teste de normalidade. A construção das curvas de índice de sítio foi feita pelo método da curva guia por regressão, com curvas anamórficas. Foram consideradas três classes de capacidade produtiva, classes de baixa (I), média (II) e de alta (III) produtividade. Foi realizada uma análise da variabilidade espacial do Índice de Sítio por meio de geostatística, que consistiu de uma análise variográfica e de interpolação por krigagem. Para estimativa da variável Índice de Sítio (IS), foram ajustados três modelos de semivariogramas: esférico, gaussiano e exponencial. Os resultados da classificação de sítio revelaram a existência de três classes distintas de produtividade, gerando curvas com IS de 15,5 (Classe I), 17,5 (Classe II) e 19,5 metros (Classe III) para o plantio de 2010 e curvas com IS de 12,3 (Classe I), 14,8 (Classe II) e 17,3 metros (Classe III) para os plantios 2012 e 2013. O modelo de semivariograma exponencial foi o que apresentou melhores estimativas da variável IS, sendo gerada a partir do mesmo uma malha de pontos interpolados que permitiu visualizar o comportamento do índice de sitio, a partir da krigagem ordinária. Obteve-se, com isso, um mapa dos Índices de Sítio com 32,03% da área mapeada classificada nas classes de produtividade média à alta (classes II e III); 53,37% na classe de média produtividade (classe II), e apenas 14,6% com capacidade produtiva alta (classe III). No planejamento da produção de plantios novos é comum a utilização de um índice de sítio. Nesse contexto a krigagem mostrou-se muito eficiente porque definiu para cada local não amostrado, um índice de sítio, ou seja, dentro de um mesmo talhão ha áreas com diferentes índices de sítio onde poderão ser aplicados diferentes alternativas de manejo visando otimizar a produção.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 142.060.489-91 - JOSE NATALINO MACEDO SILVA - Oxford
Externo ao Programa - 388514 - ROSANGELA DE JESUS SOUSA
Externo ao Programa - 388478 - PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS
Externo ao Programa - 2411797 - FABIANO EMMERT
Notícia cadastrada em: 16/02/2018 16:10
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