FITORREMEDIAÇÃO DE CÁDMIO POR Khaya ivorensis A. Chev. MODULAÇÕES ECOFISIOLÓGICAS E BIOQUÍMICAS.
Ecofisiologia. Bioacumulação. Toxidez. Mogno Africano.
A contaminação do solo por cádmio representa um potencial perigo agrícola, para produção de alimentos, e ambiental em todo o mundo. Diante dos problemas causados por este e outros metais é necessário que se remova ou estabilize os mesmos do solo, para que não haja contaminação dos ecossistemas. Uma das opções para se recuperar a atividade e a diversidade desses ambientes é a fitorremediação. Com isso o objetivo deste trabalho foi avaliar as respostas de crescimento, características fisiológicas e bioquímicas de plantas de Khaya ivorensis A. Chev. submetidas a diferentes doses de CdCl2. O experimento foi conduzido em Belém/Pa, nos meses de dezembro de 2015 a abril de 2016. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com 5 tratamentos (Controle, Cd 10 mg/L, Cd 20 mg/L, Cd 30 mg/L, Cd 40 mg/L) e 7 repetições. As crescentes doses resultaram em declínio nos parâmetros biométricos, fisiológicos e bioquímicos. Os tratamentos de Cd 10 mg/L e Cd 20 mg/L, obtiveram maior valor no fator de translocação, enquanto que Cd 30 mg/L e Cd 40 mg/L, foram os maiores na bioacumulação, nenhum dos tratamentos apresentou nível critico de toxidez. A espécie Khaya ivorensis A. Chev mostrou ser uma excelente alternativa para o método de fitorremediação em áreas contaminadas com cádmio.