Banca de DEFESA: ANA CLÁUDIA VALE DO NASCIMENTO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA CLÁUDIA VALE DO NASCIMENTO
DATA: 29/12/2017
HORA: 14:30
LOCAL: ICA
TÍTULO:

POTENCIAL DA SERAPILHEIRA NA EMERGÊNCIA E CRESCIMENTO DE PLÂNTULAS NA ÁREA DE EXPLORAÇÃO DE BAUXITA, PARAGOMINAS-PA.


PALAVRAS-CHAVES:

área degradada, mineração, florística, restauração, nucleação.


PÁGINAS: 69
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Recursos Florestais e Engenharia Florestal
RESUMO:

A exploração de minérios é de grande importância para economia mundial e do Brasil. Nesse âmbito o minério de bauxita se destaca por estar presente em grandes reservas brasileiras, e contribuir para que o País ocupe importante posição nesse cenário. Todavia a exploração mineral implica em sérios danos ao meio ambiente, principalmente relacionados a alterações na paisagem e no solo, que são praticamente irreversíveis. Nesse contexto, o presente estudo avaliou o potencial da serapilheira na emergência e crescimento de plântulas na área de exploração de bauxita. Para o levantamento florístico foram instaladas 12 unidades amostrais de 20 x 50 m (1000 m2), e no delineamento experimental foram instaladas 24 amostras de 5x2 m (240 m2), localizadas no Platô Miltônia 3 da empresa Mineração Paragominas S.A, Paragominas, PA. No levantamento florístico do fragmento de floresta foram levantados os indivíduos arbóreos DAP≤10, e obtidos dados de nome vulgar, DAP e altura total, após foi feita a determinação científica das espécies. Foi averiguada também a suficiência amostral através da curva espécie área.  No delineamento experimental foi aplicado blocos ao acaso com cinco tratamentos: O primeiro tratamento T1(constituído de topsoil), o segundo T2 (Topsoil com a serapilheira), T3 (Topsoil mais a serapilheira adubada com NPK), e T4 (Topsoil com serapilheira coberta por sombrite). Após a coleta para caracterizar as análises florística e estrutural do fragmento florestal e no delineamento, as espécies foram classificadas em grupos ecológicos e formas de vida. No levantamento florístico foram registrados 320 indivíduos classificados em 29 famílias, 44 gêneros e 46 espécies definidas e 4 morfoespécies, o equivalente a 41 espécies/ha, sendo 90% das espécies árvores, 8% arbustos, e 2% palmeiras, 30 % secundárias tardias, 30% pioneiras e 28 %secundárias iniciais, sendo a família Fabaceae a mais rica e Ingá Alba a espécie que apresentou o maior número de indivíduos na área. No delineamento experimental, aos três meses de avaliação foram registrados em todos os tratamentos, 656 indivíduos, distribuídos em 20 famílias, 22 gêneros e 27 espécies.  Aos seis meses de avaliação foram registrados 228 indivíduos, distribuídos em 18 famílias, 18 gêneros e 20 espécies. O grupo das pioneiras aos três e seis meses de avaliação, apresentou respectivamente 71% e 73 % das espécies registradas. Nos primeiros três meses 41% das espécies eram arbustos, 32% árvores, 23% ervas e 4% lianas. Nas avaliações feitas aos seis meses 41% eram árvores, 33% arbustos, 11% ervas, 13% e 15%. Aos três meses de avaliação registou-se 2,73 ind.m², enquanto que aos seis meses registrou-se 0,95 ind.m². O T4 foi o tratamento que registrou o maior número de indivíduos regenerantes (3,95 ind.m²) 


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2366025 - GRACIALDA COSTA FERREIRA
Externo à Instituição - MARCIA ORIE DE SOUSA HAMADA - UFRA
Presidente - 388478 - PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS
Externo ao Programa - 1551175 - RODRIGO SILVA DO VALE
Notícia cadastrada em: 14/12/2017 11:56
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