Banca de QUALIFICAÇÃO: LENA MONTEIRO COSTA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LENA MONTEIRO COSTA
DATA : 23/06/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Remoto (Google Meet)
TÍTULO:

ESTRUTURA DE FLORESTAS SECUNDÁRIAS NOS SISTEMAS DE MANEJO COM E SEM QUEIMA EM UM FRAGMENTO EXPERIMENTAL EM IGARAPÉ-AÇU


PALAVRAS-CHAVES:

derruba e queima, corte e trituração, estrutura de florestas secundárias


PÁGINAS: 32
RESUMO:

A maioria dos ecossistemas e suas comunidades florestais encontram-se em estágio
secundário de sucessão, resultante não só de eventos naturais estocásticos, mas
principalmente relacionados ao uso do solo que, em diferentes níveis, causam alguma
perturbação e as desestruturam. O estado do Pará contribuiu com mais de 39% do
desmatamento na Amazônia Legal em 2021. O avanço da supressão da vegetação
primária e secundária compromete o sequestro e o estoque de carbono, importante função
desses ecossistemas para a regulação climática do planeta. A região Bragantina no
nordeste do Estado do Pará, apresenta cerca de 75% é coberto de vegetação secundária
no lugar da floresta primária, decorrente da prática derruba e queima. Nesse contexto, o
trabalho foi desenvolvido no âmbito do projeto Tipitamba, tem como objetivo avaliar a
influência do método de preparo de área nos sistemas de Corte e Queima e o de Corte e
Trituração na regeneração da capoeira em um fragmento experimental localizado em
Igarapé-açu. Na sequência se espera obter indicativos do impacto exercido por estes
sistemas agrícolas sobre o ambiente para avaliar a sustentabilidade destas práticas. Para
isso as parcelas amostradas são provenientes de um estudo de longa duração de manejo
da vegetação secundária na agricultura familiar vinculado ao Projeto SHIFT-Capoeira,
hoje denominado de Tipitamba. Em uma floresta secundária com 21 anos, foram
instalados dois sistemas, corte e trituração (CT) e o corte e queima (CQ), em áreas
adjacentes de 2 ha cada e um fragmento de 2 ha da floresta sucessional, foi conservado
como de Referência (R). Foi realizado um levantamento da estrutura fitossociológica da
regeneração arbórea. Foram implantadas 10 parcelas nas áreas de CQ, CT e R, com
dimensões de 10 m x 10 m cada, dispostas sistematicamente, incluíram todos os
indivíduos com diâmetro a altura do peito - DAP≥2,0 cm para as áreas CQ, CT e R. Para
a medição da altura total (HT) estimativas visuais foram aplicadas. Os indivíduos
inventariados foram identificados com seus respectivos nomes científicos por dois
parabotânicos em campo pertencentes a EMBRAPA ORIENTAL e posteriormente,
confirmadas na literatura. Para uma análise mais detalhada foi encontrado, após buscas
no acervo da biblioteca da Embrapa Oriental, dados inventariados que ocorreram em
2016, antes do preparo de área que ocorreu em 2017/2018. Sendo assim, juntamente com
os dados feito em 2022, houve análises de todos estes dados. Em 2016 e 2022, foram
encontradas uma diversidade média (H’) de 2,14 e 1,35 para o CT e 2,06 e 1,93 para o
CQ, a densidade média foi 3220 e 2950 ind. ha-1 no CT e 2550 e 3990 ind. ha-1 no CQ,
a biomassa seca estimada para o CT foi de 3,40 e 4,15 ton ha-1 e 1,40 e 2,52 ton ha-1
para o CQ. Respectivamente os resultados. Ocorreram diferenças estatísticas (ANOVA;
P < 0,05) em parâmetros da estruturais e biomassa indicando que o CT facilita o
desenvolvimento do componente arbóreo das florestas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 094.373.632-34 - OSVALDO RYOHEI KATO - UFRA
Interna - 2410727 - LINA BUFALINO
Externo ao Programa - 2666821 - BRENO PINTO RAYOL
Externa à Instituição - SAIME JOAQUINA SOUZA DE CARVALHO RODRIGUES - ITERPA
Externo à Instituição - SILVIO ROBERTO MIRANDA DOS SANTOS - UFRA
Notícia cadastrada em: 19/06/2023 09:28
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