RESPOSTAS DE CLONES DE EUCALIPTO E PARICÁ À INOCULAÇÃO DE FUNGOS MICORRÍZICOS ARBUSCULARES E RIZOBACTÉRIAS PROMOTORAS DE CRESCIMENTO EM PLANTAS NO SUDESTE DO ESTADO DO PARÁ
Rizobactérias promotoras de crescimento em plantas, fungos micorrizícos arbusculares, Schizolobium amazonicum, gênero Eucalyptus
O presente estudo teve como objetivo avaliar a adaptabilidade de diferentes clones de eucalipto com e sem inoculação de fungos micorrizícos arbusculares e o efeito de rizobactérias promotoras do crescimento em Plantas associadas aos Fungos Micorrizícos Arbusculares sob o desenvolvimento de paricá na região de Marabá no sudeste do Estado do Pará. O experimento foi instalado seguindo o delineamento em blocos ao acaso com três repetições (três blocos), com 12 tratamentos e seis clones. O espaçamento entre as mudas foi de 3,0 x 3,0 metros, cada parcela com 56 árvores sendo metade inoculada com fungos micorrizícos arbusculares nas espécies Glomus etunicatum, Glomus clarum e Pisolithus microcarpus e a outra metade sem a inoculação. Foram utilizadas para cada clone 168 mudas, totalizando 1008 mudas de clones de eucaliptos. O experimento com paricá foi instalado seguindo o delineamento em blocos casualizados com três repetições (três blocos) para cada tratamento, cada repetição com 49 indivíduos, totalizando 147 árvores por tratamento. O espaçamento entre as mudas foi de 3,0 x 3,0 metros. No total foram utilizadas 588 mudas de paricá. Foi avaliado o desenvolvimento de paricá sob influência de quatro tratamentos: (T1) Testemunha, (T2) adubação química convencional (termofosfato e, na cobertura, NPK), (T3) inoculação com FMA, (T4) inoculação com FMA e uso de RPCP. A inoculação com os fungos micorrizícos arbusculares não promoveram melhor desenvolvimento em diâmetro e altura dos clones de eucalipto analisados, quando comparados ao tratamento sem a inoculação. Os clones VM01 E. urocan, 373 E. platyphylla e 1250 E. urograndis, apresentaram as menores taxas de mortalidade. Portanto os clones recomendados para a região em estudo foram VM01 E. urocan, A 2017 E. urograndis, 373 E. platyphylla e 1250 E. urograndis por apresentarem os maiores valores em diâmetro, altura e menor taxa de mortalidade. A inoculação com RPCP (Enterobacter sp., Enterobacter aerogenes, Bacillus sp. e Pantoea sp) e os FMA (Glomus ethunicatum e Pisolithus microcarpus) durante o período avaliado, não influenciaram no desenvolvimento em diâmetro, altura e sobrevivência das plantas de paricá. As plantas de paricá com adubação química convencional tiveram o melhor crescimento em altura, diâmetro e maior taxa de sobrevivência. Recomenda-se a adubação química em plantios de paricá até os três anos de idade na região sudeste do estado do Pará.