FILTROS VERDES: AVALIAÇÃO DE ESPÉCIES APLICADAS NA ARBORIZAÇÃO URBANA EM DIFERENTES CORREDORES VIARIOS NA AMAZÔNIA ORIENTAL.
Contaminação, Silvicultura, analises infravermelho, ecofisiologia
A arborização urbana em grandes centros, como Belém, deve ser feita com critério para garantir benefícios ecológicos e paisagísticos, além de mitigar impactos ambientais como a poluição atmosférica. Em Belém, apenas 22,3% da área é coberta por vegetação arbórea, apesar de sua história de arborização, como a introdução da mangueira no século XVIII e as transformações urbanas no século XIX. A cidade enfrenta crescimento desordenado e problemas com a vegetação devido à expansão urbana e poluição.A crescente emissão de gases do efeito estufa (GEE) tem impactado o clima e a saúde humana, aumentando doenças respiratórias e cardiovasculares. Para enfrentar esses problemas, é fundamental promover políticas de redução de GEE e adaptação, além de promover o uso sustentável da vegetação urbana. Em Belém, a arborização foi regulamentada com diretrizes específicas desde 2013.Este estudo analisa cinco espécies arbóreas de Belém e sua capacidade de absorver poluentes atmosféricos, visando entender como contribuem para a melhoria da qualidade do ar na cidade. As espécies selecionadas são Andira uchi, Mangueira, Pau-preto, Oitizeiro e Ipê-roxo. A coleta de dados será realizada em áreas urbanas para avaliar a eficácia dessas árvores na absorção de poluentes, com uso de técnicas analíticas para medir a presença de metais pesados e outros contaminantes