Avaliação de percentual e vigor de rebrota de clones de híbridos de Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden x Eucalyptus urophylla L.C. Blake, no planalto interfluvial do alto rio Grajau, sudeste do Estado do Maranhão, Brasil
Eucalipto, Silvicultura, Talhadia, Rebrota.
Os plantios comerciais de espécies do gênero Eucalyptus tem se expandido e conquistado destaque na economia nacional. Dada as oscilações de mercado e da economia nacional, a busca por condução de rebrotas tem se tornado uma alternativa de menor custo quando comparada à reforma de plantios, contudo é necessário que se conheça os fatores que influenciam as características da rebrota a fim de se obter os melhores resultados de sobrevivência e vigor nos tocos no período pós colheita. O método de colheita, tipo de clone e época do ano são comumente citados como fatore que influenciam o percentual e vigor das rebrotas o que leva às questões: O método de colheita, devido ao grau de dano aos tocos influencia no percentual e no vigor da rebrota? Existem diferenças significativas de percentual e vigor de rebrota entre dois clones do mesmo híbrido? A época do ano em que é feita a colheita (período seco e chuvoso) determina diferença de percentuais e vigor de rebrota? O objetivo desse trabalho foi avaliar se o método de colheita (Manual x Mecanizada), o Clone (A217 x 321) e a época do ano (seca x chuva) influenciam no percentual de rebrota e no vigor das rebrotas (número de gemas por toco e altura do maior broto) de clones híbridos de Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden x Eucalyptus urophylla L.C. Blake. Foram instalados três ensaios na região do bioma cerrado, no município de Grajaú, no estado do Maranhão, cada ensaio possuía dois tratamentos que contaram com 4 parcelas e cada parcela continha 30 tocos, Os dados foram analisado por análise de variância e indicaram que o tipo de colheita não afeta o percentual de rebrota nem o número de gemas nos tocos, enquanto que a colheita manual proporcionou brotações mais altas, indicando crescimento mais acelerado nesse método de colheita. Os clones A217 e 321 não apresentaram diferença significativa no percentual de rebrota, contudo o clone A217 foi superior no número de gemas e na altura do maior broto. A resposta do percentual de rebrota, número de gemas e altura do maior broto se mostrou favorecida pelo período seco, contudo a análise dos índices pluviométricos nos períodos mostrou que não houve diferença de pluviosidade nos dois períodos, descaracterizando o tratamento, levando a crer que o melhor desempenho da rebrota no suposto período seco se deu por outras variáveis não controladas e mensuradas.