VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DA IRRIGAÇÃO LOCALIZADA NA CULTURA DA COUVE-FLOR NA AMAZÔNIA ORIENTAL
gotejamento, manejo da irrigação, tensiômetro, regressão
Com o propósito de fornecer informação à respeito da produção de couve-flor irrigada no nordeste paraense, instalou-se um experimento em campo com o híbrido Desert sob diferentes tensões de água no solo e doses de boro, em Igarapé-Açú – PA, nordeste paraense. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial 4 x 4, com dezesseis tratamentos e três repetições. Os tratamentos foram constituídos por quatro tensões de água no solo (15, 30, 45 e 60 kPa) como indicativo do momento de irrigar, e quatro dozes de boro (0, 2, 4 e 6 kg ha-1). A irrigação foi feita com sistema de gotejamento, e o manejo da irrigação com uso do tensiômetro. Cada parcela experimental, de 4 m2, constou de 8 plantas distribuídas no espaçamento de 1,0 m entre linhas e 0,5 m entre plantas. Foram avaliadas as variáveis: altura da planta – Ap, diâmetro de copa – Dp e nº de folhas – NF, massa seca da parte aérea, sem a inflorescência – MSPA, área foliar – AF, área foliar específica – AFE, massa fresca e seca da cabeça (MFC, MSC), diâmetro da cabeça – DC, altura da cabeça – AC, circunferência da cabeça – CC e produtividade – PC. O híbrido mostra-se promissor para cultivo nas condições edafoclimáticas da região em que foi avaliado, com produtividade de 17,1 t ha-1, MFC de 0,85 kg planta-1, DC de 18 cm, dentro da média nacional, na tensão de 38,2 kPa.