PPGAGRO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA ICA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Telefone/Ramal: Não informado

Banca de QUALIFICAÇÃO: LORENA OLIVEIRA CORREA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LORENA OLIVEIRA CORREA
DATA : 07/11/2019
HORA: 08:30
LOCAL: Auditório do PPG em Agronomia UFRA
TÍTULO:

LIMITAÇÕES ESTOMÁTICAS E NÃO ESTOMÁTICAS DA FOTOSSÍNTESE EM PLANTAS DE PALMA DE ÓLEO SUBMETIDAS AO DÉFICIT HÍDRICO

 


PALAVRAS-CHAVES:

Elaeis guineensis, Curva A-Ci, Estresse hídrico.


PÁGINAS: 35
RESUMO:

A palma de óleo apresenta considerável sensibilidade ao déficit hídrico, reduzindo significativamente as taxas de assimilação líquida de CO2 (A). Nesta pesquisa, objetivou-se avaliar como a A em plantas jovens de palma de óleo pode ser negativamente regulada por limitações estomáticas e não estomáticas durante o progresso do déficit hídrico. Para isso, plantas de palma de óleo variedade Tenera, foram distribuídas em dois tratamentos em blocos ao acaso, a saber: Controle, no qual as plantas foram mantidas plenamente irrigadas; e déficit hídrico, cuja irrigação foi suspensa para a indução progressiva do estresse. Cada tratamento contou com cinco repetições. As avaliações foram realizadas no momento da diferenciação dos tratamentos (dia 0) e após sete (dia 7) e 21 dias (dia 21) da diferenciação dos tratamentos, caracterizando diferentes severidades de déficit hídrico. O potencial hídrico foi reduzido de -0,13 MPa para -1,56 MPa no dia 7 e para -2,55 MPa no dia 21. Em relação às plantas controle, a A, a condutância estomática (gs) e a transpiração (E) foram reduzidas em 85; 93 e 95,% no dia 7; e em 117; 99 e 98% no dia 21. A concentração intercelular de CO2 (Ci) não foi alterada pelo estresse, no entanto, a eficiência do uso da água aumentou aos sete dias (184%), seguindo-se de redução significativa (647%) aos 21 dias. As plantas estressadas avaliadas no dia 7 apresentaram um aumento de 148% no coeficiente de dissipação não-fotoquímica e de 83% na produção quântica basal dos processos não-fotoquímicos. No dia 21, o estresse reduziu a eficiência de captura de energia de excitação pelos centros de reação do fotossistema II abertos (27%), o rendimento real do transporte de elétron do fotossistema II (74%),o coeficiente de dissipação fotoquímica (60%) e a taxa de transporte de elétrons (71%). No dia 21, o estresse também induziu reduções significativas na velocidade máxima de carboxilação da rubilose-1,5-bisfosfato carboxilase/oxigenase (120%), na taxa máxima de transporte de elétrons (100%), na condutância de CO2 no meio líquido (79%), na condutância mesofílica (78%), concentração cloroplastídica de CO2 (87%), na relação entre fluxo de elétrons utilizados na assimilação de CO2 em função da fotorrespiração (89%) e no uso de triose fosfato reduziram (78%). Por outro lado, as plantas estressadas avaliadas no dia 21 apresentaram aumentos de 200% na respiração e de 54% na fotorrespiração.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1521814 - HUGO ALVES PINHEIRO
Interno - 3065086 - GLEDSON LUIZ SALGADO DE CASTRO
Externo à Instituição - ROBERTO LISBOA CUNHA - EMBRAPA
Externo à Instituição - MARCELO MURAD MAGALHÃES - EMBRAPA
Notícia cadastrada em: 06/11/2019 13:53
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