PPGAGRO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA ICA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Telefone/Ramal: Não informado

Banca de QUALIFICAÇÃO: JAQUELINE LIMA DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JAQUELINE LIMA DA SILVA
DATA : 30/04/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Auditorio do Pgagro
TÍTULO:

FUNGOS NATIVOS DA AMAZÔNIA COMO INDUTORES DE CRESCIMENTO NA CULTURA DE Lactuca sativa L. NA AGRICULTURA PERIURBANA


PALAVRAS-CHAVES:

Alface; Eficiência econômica, Bioprodutos.


PÁGINAS: 45
RESUMO:

A alface (Lactuca sativa L.) é a hortaliça folhosa mais consumida no Brasil. Frequentemente é cultivada em zonas urbanas e periurbanas devido à proximidade dos centros consumidores e à facilidade de plantio em espaços reduzidos. Além de ser fonte de vitaminas, sais minerais e fibras, é também utilizada na produção de cosméticos e possui aplicações medicinais. Face à crescente demanda de consumo, os produtores são impelidos a elevar a produtividade das áreas, contudo, enfrentam desafios como pragas e doenças, bem como a necessidade de produção rápida. Diante disso, torna-se essencial o uso de produtos que acelerem o crescimento, aumente a resistência a pragas e doenças, otimizem a nutrição vegetal e favoreçam uma produção mais sustentável e rentável. Este estudo objetivou avaliar o crescimento de plantas submetidas à bioestimulação com os fungos nativos da Amazônia, Trichoderma asperellum, Metarhizium anisopliae e Beauveria bassiana em conjunto com uma adubação reduzida. Supõe-se que a combinação de fungos e menor uso de adubação promovam eficientemente o crescimento da alface cv. Mônica e diminua os custos do produtor. O estudo foi conduzido em uma área comercial em Marituba/PA, utilizando um delineamento inteiramente casualizado. Foram estabelecidos cinco tratamentos: T1 – 100% Adubação orgânica (esterco de galinha, padrão da área comercial); T2 - 50% da adubação + T. asperellum; T3 - 50% da adubação + M. anisopliae; - T4 - 50% da adubação + B. bassiana; e T5- 50% da adubação + Mix (B. + M.). Cada tratamento composto por 5 repetições, totalizando 20 unidades experimentais. Foram avaliados os parâmetros biométricos, número de folhas (n), altura (cm) e diâmetro do coleto (cm), índice de robustez (al/dc) e comprimento de raiz (cm). Parâmetros de produtividade, massa seca de raiz (g), massa fresca de raiz (g), massa fresca de folhas totais (g) e massa fresca de folhas comerciais (g). Parâmetros fisiológicos, taxa de assimilação de CO² (μmol m-2 s-1), condutância estomática (μmol m-2 s-1), CO² intercelular (μmol mol-1), transpiração (mμmol -2 s-2s-1), taxa de carboxilação e o uso eficiente da água. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e ao teste de Duncan para comparação das médias, ambos a 5% de probabilidade de erro.

Segundo o teste de Duncan, para as análises biométricas, o tratamento (T2, T4 e T5) apresentaram maiores médias para as variáveis número de folhas, diâmetro do coleto e comprimento de raiz, enquanto (T1) apresentou as menores médias para todas as variáveis. Nas análises de produtividade o tratamento (T2) apresentou maiores médias para todas as variáveis. Enquanto (T1) apresentou as menores médias para todas as variáveis. Nas análises fisiológicas, o tratamento (T1) apresentou maiores médias para carbono interno e transpiração e os tratamentos (T2 e T5) apresentaram maiores médias para fotossíntese liquida, condutância estomática e eficiência de carboxilação. Isso sugere que a incorporação desses microrganismos pode otimizar a nutrição das plantas. Foram conduzidas análises econômicas, seguindo a metodologia estabelecida pela Companhia de Abastecimento (CONAB), para avaliar todos os custos relacionados a serviços e insumos. Os cálculos foram realizados com base em um canteiro comercial de 24 m², onde os fungos M. anisopliae e T. asperellum obtiveram os melhores resultados. Observou-se que o custo médio por maço de alface, quando aplicada adubação orgânica, é de R$2,16, enquanto com a aplicação de M. anisopliae é de R$1,03, e com a aplicação de T. asperellum é de R$1,09, evidenciando a eficiência econômica da utilização do uso de bioinsumos. Assim, a bioestimulação com esses microrganismos pode ser considerada uma estratégia de manejo, com o objetivo de diminuir a quantidade de adubação, contribuindo para a redução custos, maior margem de lucro e maior sustentabilidade da produção.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3266519 - TELMA FATIMA VIEIRA BATISTA
Interno - 1743866 - MARCOS ANTONIO SOUZA DOS SANTOS
Externo à Instituição - SERGIO ANTONIO LOPES DE GUSMAO - UFRA
Notícia cadastrada em: 19/04/2024 16:48
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