Banca de QUALIFICAÇÃO: JUSCELINO GONÇALVES PALHETA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JUSCELINO GONÇALVES PALHETA
DATA : 24/02/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Por meio de chamada por videoconferência
TÍTULO:

ASSOCIAÇÃO DE Azospirillum brasilense COM FERTILIZANTES NITROGENADOS DE EFICIÊNCIA AUMENTADA NO CRESCIMENTO, TROCAS GASOSAS E TEOR NUTRICIONAL EM HIBRIDO DE MILHO

PALAVRAS-CHAVES:

Adubação nitrogenada. Fixação biológica de nitrogênio. Inibidor de urease. Zea mays L.

PÁGINAS: 75
RESUMO:

Um dos fatores limitantes na produtividade de milho no Estado do Pará é a falta de informações em relação aos benefícios da adoção de bactérias promotoras de crescimento e ao manejo da adubação nitrogenada. Em geral, os agricultores têm adaptado as recomendações de adubação do milho cultivado no Sul do país para os Estados do Norte, uma vez que os dados de pesquisa para a cultura são escassos na região. Por sua vez, em decorrência das diferenças de potencial produtivo entre os híbridos de milho, as doses de fertilizantes podem estar sendo superestimadas e/ou subestimada. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento vegetativo, fisiológico e estado nutricional do milho inoculados com Azospirillum brasilense associado com fontes e doses de nitrogênio. O experimento foi realizado em delineamento experimental de blocos completos casualizados, em esquema fatorial 4 x 2 x 2, com quatro repetições cada, assim especificado: quatro doses de N (0; 60; 120 e 180 kg ha^-1 de N), duas fontes de N (ureia comum e ureia tratada com inibidor de urease – NBPT) e ausência e presença de inoculação com Azospirillum brasilense. As avaliações constaram do crescimento vegetativo da planta, das trocas gasosas e da concentração de macronutrientes na raiz, colmo e folha do milho. Os resultados identificaram que a inoculação das sementes de milho com a bactéria e o uso da adubação nitrogenada, independentemente das fontes, promoveu melhoria no crescimento vegetativo do hibrido, melhorando o desenvolvimento vegetativo e as respostas fisiológicas do milho, especialmente quando aplicado a dose de 180 kg/ha de N. O incremento nas doses de N e a inoculação com a bactéria também influenciou a concentração de macronutrientes no milho. Contudo, a dose de 180 kg ha^-1 de N associada à inoculação das sementes com Azospirillum brasilense, proporcionou maior concentração de macronutrientes no milho, independentemente da aplicação de ureia comum ou ureia tratada com inibidor da urease.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1970202 - RICARDO SHIGUERU OKUMURA
Externo ao Programa - 2595267 - CANDIDO FERREIRA DE OLIVEIRA NETO
Externo à Instituição - EDUARDO CEZAR MEDEIROS SALDANHA - YARA
Externo à Instituição - GERSON DIEGO PAMPLONA ALBUQUERQUE - UFRA