Banca de QUALIFICAÇÃO: RODRIGO DE SOUZA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RODRIGO DE SOUZA SILVA
DATA: 24/11/2014
HORA: 13:00
LOCAL: Auditório da Pós-graduação em Agronomia
TÍTULO:

DIVERSIDADE GENÉTICA ENTRE ACESSOS DE MANDIOCA DO BANCO REGIONAL DE GERMOPLASMA DA AMAZÔNIA ORIENTAL, POR MEIO DE CARACTERES MORFOAGRONÔMICOS.

PALAVRAS-CHAVES:

Manihot esculenta, divergência genética, análise multivariada, programas de melhoramento.

PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Fitotecnia
ESPECIALIDADE: Melhoramento Vegetal
RESUMO:

O objetivo deste trabalho foi estudar a diversidade genética dos acessos de mandioca conservados no Banco Regional de Germoplasma de Mandioca da Amazônia Oriental, por meio de 30 descritores morfoagronômicos, visando otimizar a utilização destes acessos em futuros programas de melhoramento.  Avaliou-se a dissimilaridade genética entre 40 acessos de mandioca coletados na região do Tapajós, no Estado do Pará, por meio de sete características agronômicas quantitativas. Os acessos foram avaliados durante dois anos consecutivos. Utilizaram-se as análises multivariadas: distância euclidiana, método de Ward e componentes principais. Pelo método de Ward, os acessos foram agrupados em seis grupos distintos, confirmando a presença de divergência genética entre os acessos. Pela técnica de componentes principais, 80% da variância acumulada foi explicada pelos três primeiros componentes. A característica que mais contribuiu para a diversidade genética foi índice de colheita com 82,40%, enquanto número de raízes podres contribuiu com apenas 0,15%. A maioria dos acessos alocados em um dos grupos apresentou médias altas para porcentagem de matéria seca nas raízes, índice de colheita e para número de raízes por plantas, com destaque para o acesso Achada preta - 50, e devem ser bem mais caracterizados e/ou indicados para os agricultores. A caracterização por meio de 23 variáveis qualitativas foi realizada em 302 acessos de mandioca. A análise descritiva foi realizada. Os dados foram transformados em dados binários para análise de agrupamento por meio de variáveis multicategóricas. Observou-se maior proporção de raízes amarelas (50%) no grupo das mandiocas - bravas, enquanto que no grupo das mandiocas - mansas a maior proporção foi de raízes brancas (63,2%). Os dendrogramas foram gerados empregando-se o método de agrupamento de ligação média entre grupos (UPGMA). Os resultados mostraram a formação de 30 grupos entre os acessos de mandioca - bravas e nove grupos entre os acessos de mandioca – mansas. Os acessos diferiram morfologicamente. Através da técnica de correspondência múltipla verificou-se que o descritor cor da epiderme do caule foi o que mais contribuiu com a variabilidade. Os genótipos de mandioca caracterizados apresentaram variabilidade genética possível de utilizar em programas de melhoramento.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 646.073.562-04 - ELISA FERREIRA MOURA CUNHA - UFRA
Externo ao Programa - 1740947 - DENMORA GOMES DE ARAUJO
Externo à Instituição - CARLOS ALBERTO DA SILVA LEDO - EMBRAPA
Externo à Instituição - MARIA DO SOCORRO PADILHA DE OLIVEIRA - EMBRAPA