"Crescimento, esporulação de Phytopythium sp. e análise de proteínas diferencialmente expressas em raízes de mandioca inoculadas com o patógeno"
Meio de cultura, Manihot esculenta, Phytophytium sp., Podridão mole da raiz e proteína.
A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é uma importante cultura para o Brasil, onde o Pará é o principal produtor de raízes. As regiões tropicais com alta umidade e temperatura favorecem o desenvolvimento de diversas doenças, como as podridões de raiz. Essas podridões ao interagir com a mandioca por infecção, induz uma cascata de reações culminando na produção de proteínas como aquelas relacionadas a patógenos (PRs) e a resistência sistêmica induzida (SAR) onde biologicamente interagem, tanto no apoplasto quanto no simplasto, mais rapidamente e com vigor ao ataque de patógeno, possibilitando assim a planta promover uma resistência vertical. A presente tese tem como objetivo adaptar metodologia para o estudo do Phytophythium em raízes de mandioca e estudar a expressão protêica de raízes de genótipos tolerantes e suscetíveis a podridão mole da raiz em resposta a infecção com o patógeno. O meio de cultura contendo raiz de mandioca mansa proporcionou maior desenvolvimento micelial e maior esporulação do patógeno e é o mais adequado para o cultivo do patógeno. Quanto ao tipo de inoculação, a resposta foi melhor nas raízes que obtiveram ferimentos mais profundos. Foram identificadas 860 proteínas específicas de Manihot esculenta, das quais 341 foram diferencialmente expressas se acordo com log2 fold change ≥1 e log2 fold change ≤-1. Dentre as proteínas obtidas 140 foram diferencialmente expressas com o p≤0.01, gerando grupos de proteínas relacionadas ao estresse biótico, estresse oxidativo, metabolismo energético e estresse abiótico bem como outras proteínas incompatíveis com a interação planta-patógeno.