DANOS FOTO-OXIDATIVOS E SISTEMA DE DEFESA ANTIOXIDANTE EM DOIS HÍBRIDOS DE PALMA DE ÓLEO (Elaeis guineensis) SUBMETIDOS AO ESTRESSE SALINO
dendê, enzimas antioxidantes, estresse salino, peroxidação lipídica
A salinidade é um dos fatores de estresse abiótico que mais afetam a produtividade das culturas em todo o mundo. Considerando-se que, em geral, as lavouras de palma de óleo não são irrigadas e considerando-se o intenso uso de fertilizantes utilizados anualmente nas lavouras, pode-se presumir que a menor disponibilidade hídrica dos solos no período de estiagem associada a uma maior concentração de sais (fertilizantes) possa resultar em algum nível de salinidade dos solos, o qual poderia acometer a fisiologia e crescimento das palmeiras. Dentre os efeitos desse estresse em plantas, as alterações metabólicas causadas pela alta concentração de sais desencadeiam a produção excessiva de espécies reativas de oxigênio (EROs), tornando a planta suscetível a danos causados por estresse oxidativo. Uma vez que as respostas das plantas ao estresse salino podem variar dentre materiais vegetais de uma mesma espécie e com a idade da folha e que a capacidade de defesa antioxidante e subsequente atenuação dos danos celulares é um mecanismo relacionado a essa tolerância diferencial, então é plausível estabelecer a hipótese de que diferentes híbridos de palma de óleo apresentam diferentes tolerâncias ao estresse salino do solo por meio de ajustes diferenciais nos seus sistemas de defesa antioxidante, o que também depende da idade da folha. Assim, este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar os padrões de respostas de diferentes híbridos de palma de óleo submetidos ao estresse salino, considerando idade da folha, sistema fotossintético e sistema antioxidante como indicativos de tolerância.