Capacidade nutricional e fisiológica de plantas de milho sob aplicação de ureia revestida (NBPT), em solo da Amazônia Oriental
urease, fertilizante nitrogenado, textura de solo.
A importância econômica do milho (Zea mays L.) tem promovido pesquisas para potencializar os manejos e tratos culturais, principalmente a nutrição mineral, sobretudo o nitrogênio. A ureia é a fonte mais utilizada em todo mundo, no entanto nos sistemas agrícolas tem se estimado que 5 a 30% do N dessa fonte, são perdidos em NH3 volatilizando. Para minimizar esta perda, algumas tecnologias têm sido desenvolvidas, como os inibidores de uréase (NBPT), que vem sendo usado como aditivo na ureia. Com isso, objetivou-se avaliar o efeito da aplicação de fertilizante nitrogenado com inibidor de uréase (NBPT) no desenvolvimento vegetativo do milho. O experimento se desenvolveu em casa de vegetação da Universidade Federal Rural da Amazônia/Belém-Pa onde avaliou-se, como tratamentos, doses crescente de N (NBPT) (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1 de N) em um Latossolo Amarelo com duas texturas, argilosa e media. Foram avaliados a altura, diâmetro, área foliar especifica e massa seca da parte aérea (variáveis fotométricas), além da fotossíntese, condutância, transpiração, concentração interna de CO2 (variáveis ecofisiologicas) e as variáveis bioquímicas, proteínas, aminoácidos, amônio, nitrato como também os teores de macronutrientes (N,P,K,Ca,Mg). As doses de N (NBPT), influenciaram significativamente todas as variáveis estuadas (fitometricas, ecofisiologicas, bioquímicas e nutricionais) com exceção à concentração interna de CO2. A dose de máxima de maior eficiência ficou entre 100 a 150 kg ha-1de N e melhor resposta as doses de N, foi o observado no solo de textura media. De forma geral ureia com inibidor de uréase (NBPT) contribuiu para um melhor aproveitamento do N, pela cultura do milho, independente da textura.