UTILIZAÇÃO DE FUNGOS ENTOMOPATOGÊNICOS NA PROMOÇÃO DE CRESCIMENTO DO JAMBU (Spilanthes oleracea L.) EM CULTIVO ORGÂNICO
Hortaliças; Sistema de plantio; Fungos; Respostas fiológicas; biomassa
Recentemente o grande desafio a ser superado é manter e fazer crescer a produtividade de hortaliças como o jambu abrindo mão do excesso na aplicação produtos química, utilizando processos naturais e organismos vivos que estimulem a produção vegetal. Assim, o trabalho tem por objetivo avaliar a promoção de crascimento do jambu sobre o crescimento, acúmulo de biomossa e respostas fisiológicas de plantas inoculadas com fungos entomopatogênicos em sistema de plantio coberto e não coberto, nos períodos chuvoso e seco. O experimento foi conduzido na área da Associação dos produtores e Hortifrutigranjeiros da Gleba do Guajará –APHA. Dois experimentos foram conduzidos simultaneamente em condições de campo, em canteiros suspensos cobertos e não cobertos, em duas epócas, periodo chuvoso (Março) e seco (Setembro). O experimento foi realizado em blocos casualizados em parcela dividida em 27x30cm e subdivididas em 13,5x10cm, em esquema fatorial (6 x 2), sendo seis inoculante Isolado de Beauveria bassiana, Isaria sp, Trichoderma asperelium (MIX UFRA T06, UFRA T09, UFRA T12, UFRA T52), Aplicação de Dipel (Bacillus thuringiensis) e controle com água em dois tipos de canteiros suspensos (coberto e não coberto), com cinco repetições, sendo avaliado 8 plantas por repetição. Os dados de biometria e biomassa, trocas gasosas e clorofila, foram examinadas pelo teste F. (P ≤ 0.05). De acordo com os resultados obtidos em relação à comparação de sistemas de plantio coberto e não coberto de plantas de jambu inoculadas com isolados fúngicos aos 25 dias no periodo chuvoso, para todos os parâmetros de crescimentos avaliados houve diferença significativa entre os sistemas, onde o sistema coberto aparece com aumento em maior parte das variáveis avaliadas, em relação ao sistema não coberto. Onde os melhores resultados foram obtidos pela inoculação do M. anisopliae, em comparação ao controle negativo e ao controle positivo (T. asperelium e Dipel), esses resultados foram evidenciados para todos os parâmetros avaliados, nos dois sistemas testados (coberto e não coberto) no período chuvoso, seguido pela Beauveria bassiana. No período seco, houve diferença significativa para todas as variáveis (p<0,05). Quando comparados os sistemas de plantio, o sistema coberto apresentou melhores resultados em quase todas as variáveis. Onde os melhores resultados foram em plantas inoculadas com M. anisopliae em comparação ao controle positivo e negativo para quase todos os paramêtros avaliados. Dessa forma, com os resultados da pesquisa conclui-se que o melhor sistema de plantio é o cultivo coberto tanto no período chuvoso quanto no período seco, e que os fungos M. anisopliae e B. bassiana promovem o crescimento de plantas de jambu principalmente em período chuvoso de plantio. Dando enfâse a atuação do M. anisopliae que apresentou as melhores respostas para todos os paramêtros no período chuvoso e em quase todos no período seco.