USO DE TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO E GEOESTATÍSTICA NO MONITORAMENTO E CONTROLE DE PRAGAS EM PLANTIO COMERCIAL DE COQUEIRO
Atrofia da coroa, Pulverização eletrostática, Eficiência, Geoestatística, Krigagem.
O Brasil é o quinto maior produtor mundial de coco (Cocos nucifera L.), com uma produção na safra 2018/2019 de aproximadamente 1,55 milhões de toneladas e com expectativa de diminuição de produção para a safra 2019/2020 devido a problemas fitossanitários. A produtividade de coco seria melhor se não fosse os danos causados pelas inúmeras doenças e pragas. Entre elas a atrofia da coroa e o micro-ácaro Aceria guerreronis, encontrados em muitas regiões no mundo produtoras de coco. A atrofia da coroa já é considerada um importante patossistema atacando coqueirais no Brasil, com efeitos significativos na redução da produtividade, chegando a matar a planta. O micro-ácaro A. guerreronis da mesma forma, tem impacto significativo para a cocoicultura, por acarretar queda na produtividade do coqueiro. A. guerreronis tem sido relatado causando impactos para culturas como Açaí, Castanha-do-Pará, Dendê, Macadâmia, Pinhão, Pupunha. Dessa forma, trabalhos que visem o controle e manejo adequado dessas enfermidades tornam-se necessários, impactando na redução dos custos com o controle. Neste trabalho, foram realizados estudos em áreas de monocultivo de coco, em dois pólos produtores do estado do Pará, com objetivo de estudar a distribuição espacial da atrofia da coroa sobre coqueiros na região nordeste da Amazônia brasileira, por meio da geoestatística, e também estudar a distribuição do volume de calda aplicada por meio de tecnologia de aplicação empregando pulverização eletrostática, para avaliar a eficiência de cobertura no combate ao micro-ácaro A. guerreronis. Verificou-se através da técnica de geoestatística que a doença atrofia da coroa do coqueiro, apresentou distribuição espacial agregada. Com a utilização da geoestatística, verificou-se que a dependência espacial do atrofia da coroa variou de 14 a 135 metros.