BORO COMO MITIGADOR DO EFEITO TÓXICO DO ALUMÍNIO NO DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE PALMA DE ÓLEO.
Alumínio; Elaeis guineensis Jacq.; Níveis de Boro; Toxidez
A palma de óleo é a oleaginosa de maior importância a nível mundial, o Al tóxico causa diminuição no crescimento da planta, resultando da diminuição das taxas fotossintéticas, além de diminuir a condutância estomática e reações como a fixação de CO2. O B por sua vez, evita a paralisação do crescimento radicular, apresentando grande importância no desenvolvimento das raízes, participando da síntese da parede e do alongamento celular, transportando carboidratos e afetando diretamente na produção. O objetivo do trabalho foi avaliar como as diferentes concentrações de B podem ser capazes de mitigar o efeito do Al no crescimento e desenvolvimento de mudas de palma de óleo, através da medição do crescimento, análises fisiológicas sob efeito da presença de Al e da ação do B em raízes de palma de óleo. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 3x5, sendo três níveis de saturação por Al: 50, 60 e 70%, aplicado na forma de cloreto de alumínio - AlCl3. e cinco doses de B: 0, 3, 6, 10,15 mg/dm³ solo na forma de H3BO3. Os dados foram submetidos a análise de variância (ANOVA), quando significativo pelo teste F, realizou-se análise de regressão por meio do programa SISVAR com P < 0,05. Houve influência significativa da m% e das doses de B foram significativas para as variáveis biométricas de NF, CF, DC e H e para as variáveis fisiológicas de A, E, gs, Ci, e EisUA, assim como para o índice SPAD em mudas de palma de óleo. Concluiu-se que o Al, influencia diretamente na diminuição das variáveis biométricas e fotossintéticas. O B, conseguiu mitigar o efeito do Al tóxico quando aplicado a dose de 3 mg dm³ de B.