PPGAGRO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA ICA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Teléfono/Ramal: No informado

Banca de QUALIFICAÇÃO: MARCOS VINICIUS SANTOS PANTOJA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARCOS VINICIUS SANTOS PANTOJA
DATA : 26/02/2025
HORA: 10:00
LOCAL: Ufra - Sala virtual
TÍTULO:

COMPOSTOS ORGÂNICOS COMO CONDICIONADORES DE ATRIBUTOS QUÍMICOS DE ESTÉRIL DE MINERAÇÃO DE BAUXITA NA REGIÃO AMAZÔNICA


PALAVRAS-CHAVES:

Resíduos orgânicos, áreas degradadas, mineração de bauxita.


PÁGINAS: 28
RESUMO:

O setor de mineração desempenha um papel fundamental na economia e na sociedade brasileira, especialmente no estado do Pará, que é o segundo maior produtor de minérios do país. A produção de bauxita, em particular, é significativa na região, onde três das maiores operações de mineração do país estão localizadas. No entanto, a mineração tem impactos ambientais e socioculturais, como perda de biodiversidade e degradação do solo. Um dos principais desafios é lidar com os resíduos gerados pela mineração, após a extração do alumínio, a superficie é alterada, restando apenas uma mistura dos horizontes B e C, nomeado estéril, que apresenta baixa disponibilidade de nutrientes e matéria orgânica. Uma possível solução para mitigar esses impactos é o uso de compostos orgânicos como condicionadores de atributos químicos. O objetivo deste estudo é acompanhar as transformações nas propriedades químicas do estéril da mineração de bauxita após a incorporação de compostos orgânicos para a formulação de tecnossolo. Adicionalmente, foi avaliado quais fontes e doses de compostos orgânicos apresentou maior estabilidade no tempo.. O delineamento experimental é inteiramente casualizado com 13 tratamentos e 7 repetições, totalizando 91 unidades experimentais, o experimento foi realizado no Laboratório de gênese, morfologia e classificação de solos, na Universidade Federal Rural da Amazônia, com estéril de mineração e compostos orgânicos distribuídos em vasos de 0,5 kg, nas dosagens de 5, 10, 20 e 40t/ha. O experimento está sendo conduzido durante seis meses, com análises periódicas para avaliar as mudanças ao longo do tempo. O biocarvão foi produzido a partir do caroço de açaí, coletado na região, usando o processo de pirólise a 400°C. Além disso, foram utilizados composto orgânico de Ceasa, resíduo de poda e composto orgânico de açaí. As análises realizadas incluem,  avaliação da fertilidade do solo, capacidade de troca de cátions, pH e  estudo de adsorção de fósforo, além das de caracterização dos resíduos. Na análise estatística, os dados foram submetidos ao teste de normalidade e homogeneidade dos resíduos (Shapiro- Wilk) e após isso, foi realizado a análise de variância (ANOVA) e comparação de medias pelo teste de Tuckey a 5%. O biochar de caroço de açaí apresentou um rendimento de 46%. Em relação à caracterização química, o composto orgânico de açaí teve o maior teor de cinzas (66,34%), fornecendo maior quantidade de nutrientes, enquanto o biochar apresentou o menor teor (4,6%) e o maior conteúdo de carbono fixo (56,57%), conferindo-lhe maior estabilidade. O teor de materiais voláteis variou entre os resíduos estudados, com destaque para o resíduo de poda, que apresentou o maior valor (65,6%), enquanto o composto de açaí obteve o menor (25,4%), influenciando a emissão de gases e o comportamento durante a combustão.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - ***.148.002-** - EDNA SANTOS DE SOUZA - UFRA
Interno - 1552048 - NORBERTO CORNEJO NORONHA
Externo ao Programa - 1279582 - ERIC VICTOR DE OLIVEIRA FERREIRA - UFRA
Notícia cadastrada em: 17/02/2025 11:05
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