PPGAGRO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA ICA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Teléfono/Ramal: No informado

Banca de DEFESA: ANDREZA MICHELE COSTA CORRÊA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANDREZA MICHELE COSTA CORRÊA
DATA : 30/08/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Por videoconferência
TÍTULO:

"RISCOS AMBIENTAIS E À SAÚDE HUMANA POR ELEMENTOS POTENCIALMENTE TÓXICOS EM ÁREAS AGRÍCOLAS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM"


PALAVRAS-CHAVES:

área urbana, contaminação de plantas; contaminação do solo; hortaliças


PÁGINAS: 43
RESUMO:

O aumento na concentração de elementos potencialmente tóxicos (EPTs) em áreas urbanas de cultivo de hortaliças, devido à deposição atmosférica e ao uso indiscriminado dos insumos, inclusive adubos orgânicos, leva a riscos ambientais e à saúde humana, principalmente associado ao consumo. Foi avaliado os riscos ambientais e à saúde humana por Ba, Cr, Cu, Ni, Pb e Zn em áreas de cultivo de hortaliças na Região Metropolitana de Belém (RMB)/Pará/Brasil. Um total de 27 amostras de solo foram coletadas em profundidade de 0-20 cm, e amostras de hortaliças nos pontos de coletas destes solos. Todas as amostras foram submetidas aos métodos de extração de EPT’s (HNO3)  para solos e peróxido de hidrogênio+ácido nítrico para plantas, e determinados as concentrações e teores, respectivamente por espectrometria de emissão atômica (MP-AES). A partir das concentrações no solo foram avaliados os índices de poluição/contaminação e a partir dos teores das plantas foi avaliado o risco à saúde humana por ingestão dos vegetais. Os resultados mostraram que as práticas agrícolas contribuem para o aumento das concentrações de Cu, Zn, Ba e Ni, e que estes valores são superiores aos valores de referência de qualidade do Pará (VRQ/PA). Para todas as amostras de hortaliças, os teores dos EPT’s não ultrapassaram os valores máximos permitidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Os solos de todas as áreas apresentaram Igeo e FC elevados para Cu e Cr, e para Zn e Cu, respectivamente, e o risco ambiental representado pelo risco ecológico foi baixo em todas as áreas. O risco não-carcinogênico (HInc) não apresentou valores prejudiciais (HI<1), no entanto os riscos carcinogênicos à saúde humana são considerados prejudiciais (HI>10-4), principalmente para o consumo das folhas, quando comparados à ingestão acidental de solo. Os resultados indicam que os órgãos ambientais devem estabelecer políticas de apoio aos produtores de hortaliças na RMB, visando reduzir os riscos ambientais e consequentemente os riscos à saúde humana.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 6388356 - ANTONIO RODRIGUES FERNANDES
Externo à Instituição - EVANISE SILVA PENIDO - UFLA
Externo à Instituição - Gerson Moreira Barros - IFPA
Externo à Instituição - LUIZ HENRIQUE VIEIRA LIMA - UFRPE
Notícia cadastrada em: 29/08/2024 14:30
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