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Dissertations |
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ADRIANO COSTA QUARESMA
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Florística e Ecologia de Epífitas Vasculares em Formações Florestais de Restinga do Litoral Amazônico
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Advisor : MÁRIO AUGUSTO GONÇALVES JARDIM
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COMMITTEE MEMBERS :
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ANA CLAUDIA CALDEIRA TAVARES MARTINS
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FLÁVIA CRISTINA ARAÚJO LUCAS
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JOAO UBIRATAN MOREIRA DOS SANTOS
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MÁRIO AUGUSTO GONÇALVES JARDIM
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Data: Feb 18, 2013
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Show Abstract
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As epífitas vasculares são importantes componentes do dossel florestal, interagindo com a fauna, para a qual disponibiliza recursos alimentares e microambientes especializados e com suas árvores suporte, com as quais mantém uma relação comensal. Este trabalho objetivou conhecer a florística e os aspectos ecológicos das epífitas vasculares e relacionar com a composição arbórea, em duas formações florestais de restinga na APA Algodoal-Maiandeua, Maracanã, Pará, Brasil. Foram demarcadas cinco parcelas de 50m x 50m (três em floresta de restinga seca e duas em floresta de restinga inundável) correspondendo a 1,25 ha. As epífitas vasculares e seus forófitos foram registrados e identificados. As epífitas foram analisadas em relação à riqueza, abundância, frequência, ao valor de importância epifítico, as categorias ecológicas e a distribuição vertical (Fuste, copa interna e copa externa). A abundância e riqueza de epífitas sobre a comunidade arbórea foram avaliadas pela razão epífita/forófito e as diferenças no uso das espécies forofíticas foram verificadas usando um MDS. Para avaliar a influência do diâmetro e da altura do forófito na abundância de epífitas vasculares, realizou-se uma regressão múltipla. Para as duas florestas foram registrados 477 indivíduos epifíticos distribuídos em cinco famílias, nove gêneros e 11 espécies, e que ocupavam 227 árvores das 427 que foram registradas no levantamento florístico. Araceae e Orchidaceae foram as mais representativas e as espécies com maior número de indivíduos, frequência relativa e valor de importância epifítico foram Philodendron acutatum, Anthurium pentaphyllum, Philodendron muricatum. As holoepífitas características predominaram e o fuste apresentou maior riqueza e abundância. Anacardium occidentale foi a espécie arbórea e o forófito mais abundante na floresta de restinga seca, assim como Virola surinamensis na floresta de restinga inundável. As espécies arbóreas mais abundantes foram também as que apresentaram maior número de forófitos. Não foi encontrada relação significativa entre o diâmetro e altura do forófito e a abundância de epífitas para a floresta de restinga seca, contudo, houve relação significativa para a floresta de restinga inundável. O clima fortemente sazonal da região e a estrutura da floresta, proporcionaram a maior abundância de espécimes hemiepífitos secundários e a maior ocorrência de espécies no fuste. As epífitas na área de estudo ocupam de formas diferentes os forófitos com algumas espécies estando mais disponíveis à ocupação pelas epífitas.
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DANIEL GONÇALVES JARDIM
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Regeneração natural em duas formações florestais da APA Algodoal-Maiandeua,Pará, Brasil: Composição, Estrutura e Relação Edáfica.
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Advisor : MÁRIO AUGUSTO GONÇALVES JARDIM
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COMMITTEE MEMBERS :
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MÁRIO AUGUSTO GONÇALVES JARDIM
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ANNA LUIZA ILKIU BORGES BENKENDORFF
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JOAO UBIRATAN MOREIRA DOS SANTOS
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MARIA DE NAZARE LIMA DO CARMO
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CLARISSE BELTRÃO SMITH
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Data: Feb 19, 2013
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Show Abstract
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A regeneração natural compõe o estrato inferior de uma formação vegetal e atua na manutenção da floresta através do estabelecimento de novos indivíduos. Esses regenerantes são limitados por uma série de fatores edáficos que exercem influência na composição das espécies. O objetivo deste estudo foi conhecer a composição florística, a estrutura, as formas de vida da regeneração natural e a influência dos fatores edáficos na regeneração natural em duas formações florestais da restinga. A pesquisa foi realizada na Área de Proteção Ambiental (APA) Algodoal/Maiandeua localizada no município de Maracanã/PA onde foram delimitadas três parcelas de 50 x 50 m (0,75 ha) na floresta de restinga seca e duas (0,50 ha) na floresta de restinga inundável. Cada parcela foi dividida em 50 subparcelas de 2 x 2 m distribuídas aleatoriamente e identificados e quantificados todos os indivíduos com altura ≥ 5 cm e ≤ 80 cm e calculado o índice de diversidade de Shannon-Wiener (H’), a equabilidade (J’), o índice de similaridade de Sorensen (S’), a densidade e frequência relativa e caracterizada as formas de vida das espécies. Foram coletadas cinco amostras simples de solos em cada parcela a análise da fertilidade do solo. Na floresta de restinga seca, Fabaceae, Myrtaceae e Rubiaceae se destacaram em número de espécies e Myrcia fallax, Pradosia pedicellata e Psychotria barbiflora com maior número de indivíduos, enquanto que na floresta de restinga inundável foi Araceae, Arecaceae e Fabaceae e Symphonia globulifera, Virola surinamensis e Macrolobium bifolium com maior número de indivíduos. A análise de ordenação mostrou distintamente a separação das espécies das duas formações florestais e diretamente relacionadas com a composição química do solo. Conclui-se que algumas populações vegetais ocorreram preferencialmente nas duas formações em decorrência da disponibilidade de nutrientes específicos do solo.
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ADRIENE MAYRA DA SILVA SOARES
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Riqueza de Fungos Poróides da Floresta Nacional do Amapá, Brasil.
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Advisor : HELEN MARIA PONTES SOTÃO
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COMMITTEE MEMBERS :
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HELEN MARIA PONTES SOTÃO
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ANNA LUIZA ILKIU BORGES BENKENDORFF
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ANTONIO HERNÁNDEZ GUTIÉRREZ
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ARISTÓTELES GÓES-NETO
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SOLANGE DO PERPÉTUO SOCORRO EVANGESLISTA COSTA
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Data: Feb 21, 2013
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Show Abstract
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Este estudo teve como principal fundamento teórico a ausência de registros anteriores da ocorrência de fungos em literatura para a Floresta Nacional do Amapá (Flona), localizada em uma área considerada de alta prioridade para a conservação da biodiversidade brasileira. Tendo como objetivos: realizar inventario taxonômico dos fungos poróides (Agaricomycetes) da área de estudo; analisar riqueza dos fungos coletados; apresentar possíveis novas espécies e novos registros para o estado do Amapá, Amazônia e Brasil; fornecer dados que possam subsidiar o plano de manejo desta unidade de conservação e enriquecer o conhecimento acerca da diversidade deste grupo. Foram realizadas cinco coletas em uma área de floresta ombrófila densa na Flona do Amapá (AP), nos períodos de julho e dezembro de 2009, junho de 2010, setembro de 2011 e junho de 2012, onde foram instaladas no sitio de estudo do programa de biodiversidade da Amazônia em 20 parcelas de 250 x 10m. Visando ampliar os estudos taxonômicos foram realizadas coletas aleatórias por encontro casual na Flona. Foram identificados 826 fungos poróides classificados em 100 espécies e 36 gêneros, pertencentes as ordens Hymenochaetales (Hymenochaetaceae e Schizoporaceae) e Polyporales (Bondarzeciaceae, Fomitopsidaceae, Ganodermataceae, Meripilaceae, Meruliaceae, Phanerochaetaceae e Polyporaceae). Todas as espécies identificadas representam primeiro registro para a Flona do Amapá, sendo 87 novos para o Estado do Amapá, 7 novos registros para a Amazônia brasileira e 4 são novos para o Brasil, alem de possíveis 4 espécies novas. A analise dos dados ecológicos revelou que apesar da riqueza de espécies encontrada na área de estudo representar uma das maiores riquezas para a Amazônia, os estimadores de riqueza utilizados indicaram valores maiores para a área de estudo (ate 121 espécies nas parcelas estudadas), que poderão ser obtidos com o aumento do esforço amostral e ampliando a área de coleta. Inferências filogenéticas das espécies do gênero Hyphodontia que ocorrem no neotropico foram realizadas a partir dos espaçadores internos transcritos (ITS) do DNA ribossomal mitocondrial (rDNA) nuclear demonstrou que as espécies deste gênero apresentam uma alta diversidade genética mesmo sendo extremamente semelhantes em sua morfologia. Este estudo contribui para ampliar o conhecimento da diversidade dos fungos poróides no bioma Amazônia.
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MONYCK JEANE DOS SANTOS LOPES
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RESPOSTAS MORFOFISIOLÓGICAS E A ATIVIDADE CAMBIAL EM MUDAS DE Parkia gigantocarpa Ducke E Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby SOB SOMBREAMENTO.
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Advisor : JOAO UBIRATAN MOREIRA DOS SANTOS
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COMMITTEE MEMBERS :
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JOAO UBIRATAN MOREIRA DOS SANTOS
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HUGO ALVES PINHEIRO
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RAIMUNDO LAZARO MORAES DA CUNHA
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ENIEL DAVID CRUZ
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Data: Feb 22, 2013
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Show Abstract
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Variações na intensidade de luz são responsáveis por importantes alterações morfofisiológicas nas plantas, as quais afetam a qualidade das mudas. Por isso, este estudo objetiva avaliar a influencia do sombreamento na atividade cambial e, consequentemente, nas características morfofisiológicas de mudas de Parkia gigantocarpa Ducke (faveira-atanã) e Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby (paricá). O experimento foi realizado em viveiro da Embrapa Amazônia Oriental, em Belém, PA (01º28'40''S, 48º26'59''W). Vinte dias após a semeadura, mudas de P. gigantocarpa e S. parahyba foram distribuídas nas seguintes intensidades de sombreamento: pleno sol, baixa, média e alta (0%, 25%, 50% e 75% de sombreamento, respectivamente) obtidas com telas de polietileno (sombrite), permanecendo 60 dias sob esses níveis de interceptação da luz solar. Os parâmetros medidos foram diâmetro do caule (D), altura da planta (H), produção de biomassa da parte aérea e das raízes, índice SPAD, condutância estomática (gs), transpiração (T), fotossíntese (A) e a atividade cambial da secção transversal do caule. Foram calculadas a H/D a área foliar específica (SLA), a alocação de biomassa e o índice de qualidade de Dickson (DQI). O índice SPAD foi maior a pleno sol em ambas as espécies, também sendo maior sob a alta intensidade de sombreamento em P. gigantocarpa. Os maiores valores de produção de biomassa, gs, E, A e DQI foram encontrados a pleno sol, em P. gigantocarpa, e ao baixo sombreamento, em S. parahyba. A SLA em P. gigantocarpa aumentou com o incremento do sombreamento, enquanto que a alocação de carbono não diferiu dentre as intensidades de sombreamento. S. parahyba a SLA não sofreu efeito das variações de luz, mas o maior acúmulo de carbono nas folhas ocorreu com o aumento do sombreamento. Para ambas as espécies, a atividade cambial tendeu a diminuir sob maior intensidade de sombreamento. Concluiu-se que os parâmetros morfofisiológicos e a atividade cambial atuam em conjunto, explicando o crescimento radial e a qualidade das mudas, a qual foi otimizada a pleno sol, em P. gigantocarpa, e sob baixa intensidade de sombreamento, em S. parahyba.
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LILIAN CARLA FERREIRA FAVACHO
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Germinação de sementes de espécies da restinga em diferentes substratos para fins de restauração ambiental.
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Advisor : MÁRIO AUGUSTO GONÇALVES JARDIM
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COMMITTEE MEMBERS :
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ALESSANDRO SILVA DO ROSARIO
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ANA CLAUDIA CALDEIRA TAVARES MARTINS
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JOAO UBIRATAN MOREIRA DOS SANTOS
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MÁRIO AUGUSTO GONÇALVES JARDIM
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Data: Feb 25, 2013
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Show Abstract
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A germinação sofre influência direta do substrato, pois em muitos casos proporcionará o maior percentual germinativo e a melhor qualidade da muda. As florestas de restinga apresentam particularidades onde os processos germinativos das espécies ainda são pouco conhecidos principalmente para as restingas amazônicas. O objetivo deste estudo foi analisar o efeito de quatro diferentes substratos (papel toalha, terra orgânica, areia, e vermiculita) na germinação de Coccoloba ramossissima Wedd, Doliocarpus spraguei Cheeseman, Eugenia lambertiana DC., Guettarda angelica Mart. ex. Mull. Arg., Maytenus angustifolia Mattos & N. Mattos e Pradosia pedicellata (Ducke) Ducke visando estabelecer indicadores para a restauração ambiental das áreas degradadas. Os frutos foram coletados na Área de Proteção Ambiental, Algodoal/Maiandeua e estabelecido um experimento com delineamento em blocos casualizados com quatro tratamentos e quatro repetições: T1- toalha de papel; T2- terra orgânica; T3- areia e T4- vermiculita, instalados em caixas plásticas tipo gerbox com tamanho 11 cm x 11 cm x 3 cm. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, teste de Tukey para comparação das médias e calculadas as medidas de germinação. Os resultados mostraram que a vermiculita obteve os maiores percentuais e os maiores índices de velocidade de germinação, contudo não diferiu significativamente em relação ao substrato areia. A vermiculita e a areia foram os substratos mais indicados para a produção de mudas de Coccoloba ramosissima, Eugenia lambertiana, Maytenus angustifolia e Pradosia pedicelata. Enquanto para a produção de mudas de D. spraguei e G. angélica serão necessários tratamentos pré-germinativos. De todas as espécies Maytenus angustifolia obteve o melhor padrão de emergência e o melhor tempo de germinação
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GILDO VIEIRA FEITOZA
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Morfologia de frutos, sementes e plântulas de três espécies de Macrolobium Schreb. (Leguminosae-Caesalpinioideae) de várzea da Amazônia Brasileira.
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Advisor : JOAO UBIRATAN MOREIRA DOS SANTOS
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COMMITTEE MEMBERS :
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JOAO UBIRATAN MOREIRA DOS SANTOS
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ANNA LUIZA ILKIU BORGES BENKENDORFF
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BENEDITO GOMES DOS SANTOS FILHO
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RICARDO DE SOUZA SECCO
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Data: Feb 27, 2013
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Show Abstract
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(Morfologia de frutos, sementes e plântulas de três espécies de Macrolobium Scheb. (Leguminosae - Caesalpinioideae) de várzea da Amazônia brasileira). Este estudo teve como objetivo descrever, ilustrar e caracterizar morfologicamente os frutos, as sementes e as plântulas de Macrolobium acaciifolium (Benth.) Benth., M. bifolium (Aubl.) Pers. e M. pendulum Willd. ex Vogel. e avaliar o valor taxonômico dessas estruturas. Para tanto considerou-se plântula a fase do desenvolvimento desde a protrusão da raiz primária até a expansão total do primeiro eofilo, porém para padronizar as mensurações foi observada até a formação do terceiro eofilo. A semeadura foi realizada em bandejas plásticas com dimensões 80 x 40 x 20 cm, contendo como substrato areia e serragem esterilizadas, a ± 0,1 cm de profundidade, sem tratamento pré-germinativo. Os frutos são legumes lenhosos, deiscentes e indeiscentes, as sementes são elípticas a circular, as plúmulas apresentaram-se diferenciadas, pouco diferenciadas e indiferenciadas e o tipo morfológico da plântula é CHR ou PER. Esses caracteres apresentaram valor taxonômico, pois auxiliaram na delimitação infraespecífica dos táxons aqui estudados. O que amplia o conhecimento para as espécies aqui tratadas, apresentando dados inéditos para M. pendulum e esclarece dados de M. acaciifolium.
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THÁLIA DO SOCORRO SERRA GAMA
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Ontogênese, estrutura e aspectos funcionais dos tricomas glandulares de Adenocalymma magnificum Mart. ex DC. e Bignonia aequinoctialis L. (Bignoniaceae)
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Advisor : ANA CRISTINA ANDRADE DE AGUIAR DIAS
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COMMITTEE MEMBERS :
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ANA CRISTINA ANDRADE DE AGUIAR DIAS
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ANSELMO NOGUEIRA
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JOAO UBIRATAN MOREIRA DOS SANTOS
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MARIA AUXILIADORA FEIO GOMES
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Data: Feb 27, 2013
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Show Abstract
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Este trabalho focou nas estruturas secretoras de Adenocalymma magnificum e Bignonia aequinoctialis: desenvolvimento, estrutura e processo de secreção, tanto do eixo vegetativo, quanto do reprodutivo. Tricomas glandulares são estruturas características de Bignonieae, por isso se tornam importantes caracteres diagnósticos para a tribo em questão. Diversos trabalhos estão voltando seu foco para a filogenia, entretanto muitas vezes se faz necessário o entendimento dos padrões evolucionários das características morfológicas individuais para complementar evidências acerca das hipóteses adaptativas. A fim de contribuir neste e em outros aspectos biológicos esta pesquisa foi realizada. As espécies apresentaram tricomas tanto nos eixos vegetativo quanto reprodutivo, com maior abundância nos órgãos mais jovens, ocorrendo de forma aleatória e ocasionalmente, agregados. Formigas foram encontradas visitando os tricomas, sobretudo no período da manhã. As duas espécies apresentam nectários, na forma de tricomas cupuliformes (com uma única célula no pedúnculo) ou pateliforme (diversas células cuboides no pedúnculo), que secretam além de açúcar, lipídios e compostos fenólicos. O desenvolvimento dessas estruturas é assincrônico, com origem protodérmica, todos os tricomas se originam de uma célula e através de divisões anticlinais e periclinais chegam ao estádio final de maturação. Pela primeira vez células de transferência foram descritas em tricomas glandulares na família, sendo esta uma característica visualizada nos tricomas glandulares cupuliforme e capitado de A. magnificum. O tricoma glandular capitado de A. magnificum é composto de uma única célula basal proeminente, um pedúnculo longo possuindo até oito células e uma cabeça secretora multicelular, com células em formato colunar dispostas em disco. As células do pedúnculo apresentam uma parede anticlinal espessa com presença de substâncias lipídicas e a ultraestrutura evidenciou que as duas células apicais do pedúnculo são células de transferência. Enquanto que os peltados de B. aequinoctialis consistem de uma célula basal, uma célula do pedúnculo e várias células na cabeça, caracterizando-a em porção secretora multicelular em forma de disco. Os açúcares secretados pelos tricomas glandulares cupuliformes/pateliformes, realizam uma papel importante na relação inseto-planta, pois servem de alimento para as formigas, que em troca, geralmente, protegem a planta.
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GISELE TEIXEIRA DA SILVA
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HYMENOPHYLLACEAE (POLYPODIOPSIDA) NA MESORREGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM, ESTADO DO PARÁ, BRASIL
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Advisor : MARCIO ROBERTO PIETROBOM DA SILVA
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COMMITTEE MEMBERS :
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MARCIO ROBERTO PIETROBOM DA SILVA
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ANNA LUIZA ILKIU BORGES BENKENDORFF
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RICARDO DE SOUZA SECCO
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AUGUSTO CESAR PESSOA SANTIAGO
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REGINA CÉLIA VIANA MARTINS
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Data: Apr 5, 2013
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Show Abstract
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Hymenophyllaceae é a mais diversa entre as famílias de samambaias leptosporangiadas basais, exibindo uma excepcional diversidade morfológica e de habitats, raramente encontrada em outras famílias de samambaias. Embora haja uma considerável quantidade de estudos voltados a elucidar a base filogenética da família, as informações taxonômicas sobre as espécies permanecem desatualizadas. No Brasil bem como na Amazônia brasileira, a maioria dessas informações estão presentes em inventários florísticos. O presente estudo teve por objetivo realizar o tratamento taxonômico das espécies de Hymenophyllaceae ocorrentes na Mesorregião Metropolitana de Belém, Pará, Brasil, com base em material depositado nos herbários locais e em coletas realizadas nos municípios que formam essa Mesorregião. A partir da análise deste material foram elaboradas descrições taxonômicas, chaves de identificação, ilustrações, comentários morfológicos, tipo de vegetação, tipos de substrato e dados de distribuição geográfica para as espécies. Foram registradas 19 espécies distribuídas entre os gêneros Didymoglossum (6 spp.), Hymenophyllum (3 spp.), Polyphlebium (1 sp.) e Trichomanes (9 spp.), o que representa cerca de 49% das himenofiláceas do Pará, com quase a totalidade das espécies neotropicais e apresentando em sua maioria formas de vida epifíticas. Os municípios de Belém e Santa Barbara Pará contabilizaram maior riqueza específica, provavelmente em decorrência dos parques ecológicos e da concentração de coletas nessas áreas. Por fim, embora as delimitações familiares e genéricas estejam esclarecidas com a recente revisão para a família, problemas focais em grupos de espécies muito próximas precisam ser minuciosamente analisados e resolvidos.
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GISELE TEIXEIRA DA SILVA
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HYMENOPHYLLACEAE (POLYPODIOPSIDA) NA MESORREGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM, ESTADO DO PARÁ, BRASIL
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Advisor : MARCIO ROBERTO PIETROBOM DA SILVA
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COMMITTEE MEMBERS :
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ANA LUISA KERTI MANGABEIRA ALBERNAZ
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AUGUSTO CESAR PESSOA SANTIAGO
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MARCIO ROBERTO PIETROBOM DA SILVA
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RICARDO DE SOUZA SECCO
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REGINA CÉLIA VIANA MARTINS
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Data: Apr 5, 2013
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Show Abstract
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Hymenophyllaceae é a mais diversa entre as famílias de samambaias leptosporangiadas basais, exibindo uma excepcional diversidade morfológica e de habitats, raramente encontrada em outras famílias de samambaias. Embora haja uma considerável quantidade de estudos voltados a elucidar a base filogenética da família, as informações taxonômicas sobre as espécies permanecem desatualizadas. No Brasil bem como na Amazônia brasileira, a maioria dessas informações estão presentes em inventários florísticos. O presente estudo teve por objetivo realizar o tratamento taxonômico das espécies de Hymenophyllaceae ocorrentes na Mesorregião Metropolitana de Belém, Pará, Brasil, com base em material depositado nos herbários locais e em coletas realizadas nos municípios que formam essa Mesorregião. A partir da análise deste material foram elaboradas descrições taxonômicas, chaves de identificação, ilustrações, comentários morfológicos, tipo de vegetação, tipos de substrato e dados de distribuição geográfica para as espécies. Foram registradas 19 espécies distribuídas entre os gêneros Didymoglossum (6 spp.), Hymenophyllum (3 spp.), Polyphlebium (1 sp.) e Trichomanes (9 spp.), o que representa cerca de 49% das himenofiláceas do Pará, com quase a totalidade das espécies neotropicais e apresentando em sua maioria formas de vida epifíticas. Os municípios de Belém e Santa Barbara Pará contabilizaram maior riqueza específica, provavelmente em decorrência dos parques ecológicos e da concentração de coletas nessas áreas. Por fim, embora as delimitações familiares e genéricas estejam esclarecidas com a recente revisão para a família, problemas focais em grupos de espécies muito próximas precisam ser minuciosamente analisados e resolvidos.
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GISELE TEIXEIRA DA SILVA
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HYMENOPHYLLACEAE (POLYPODIOPSIDA) NA MESORREGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM, ESTADO DO PARÁ, BRASIL
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Advisor : MARCIO ROBERTO PIETROBOM DA SILVA
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COMMITTEE MEMBERS :
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ANA LUISA KERTI MANGABEIRA ALBERNAZ
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AUGUSTO CESAR PESSOA SANTIAGO
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MARCIO ROBERTO PIETROBOM DA SILVA
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RICARDO DE SOUZA SECCO
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REGINA CÉLIA VIANA MARTINS
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Data: Apr 5, 2013
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Show Abstract
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Hymenophyllaceae é a mais diversa entre as famílias de samambaias leptosporangiadas basais, exibindo uma excepcional diversidade morfológica e de habitats, raramente encontrada em outras famílias de samambaias. Embora haja uma considerável quantidade de estudos voltados a elucidar a base filogenética da família, as informações taxonômicas sobre as espécies permanecem desatualizadas. No Brasil bem como na Amazônia brasileira, a maioria dessas informações estão presentes em inventários florísticos. O presente estudo teve por objetivo realizar o tratamento taxonômico das espécies de Hymenophyllaceae ocorrentes na Mesorregião Metropolitana de Belém, Pará, Brasil, com base em material depositado nos herbários locais e em coletas realizadas nos municípios que formam essa Mesorregião. A partir da análise deste material foram elaboradas descrições taxonômicas, chaves de identificação, ilustrações, comentários morfológicos, tipo de vegetação, tipos de substrato e dados de distribuição geográfica para as espécies. Foram registradas 19 espécies distribuídas entre os gêneros Didymoglossum (6 spp.), Hymenophyllum (3 spp.), Polyphlebium (1 sp.) e Trichomanes (9 spp.), o que representa cerca de 49% das himenofiláceas do Pará, com quase a totalidade das espécies neotropicais e apresentando em sua maioria formas de vida epifíticas. Os municípios de Belém e Santa Barbara Pará contabilizaram maior riqueza específica, provavelmente em decorrência dos parques ecológicos e da concentração de coletas nessas áreas. Por fim, embora as delimitações familiares e genéricas estejam esclarecidas com a recente revisão para a família, problemas focais em grupos de espécies muito próximas precisam ser minuciosamente analisados e resolvidos.
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GISELE TEIXEIRA DA SILVA
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HYMENOPHYLLACEAE (POLYPODIOPSIDA) NA MESORREGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM, ESTADO DO PARÁ, BRASIL
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Advisor : MARCIO ROBERTO PIETROBOM DA SILVA
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COMMITTEE MEMBERS :
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ANNA LUIZA ILKIU BORGES BENKENDORFF
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AUGUSTO CESAR PESSOA SANTIAGO
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MARCIO ROBERTO PIETROBOM DA SILVA
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RICARDO DE SOUZA SECCO
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REGINA CÉLIA VIANA MARTINS
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Data: Apr 5, 2013
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Show Abstract
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Hymenophyllaceae é a mais diversa entre as famílias de samambaias leptosporangiadas basais, exibindo uma excepcional diversidade morfológica e de habitats, raramente encontrada em outras famílias de samambaias. Embora haja uma considerável quantidade de estudos voltados a elucidar a base filogenética da família, as informações taxonômicas sobre as espécies permanecem desatualizadas. No Brasil bem como na Amazônia brasileira, a maioria dessas informações estão presentes em inventários florísticos. O presente estudo teve por objetivo realizar o tratamento taxonômico das espécies de Hymenophyllaceae ocorrentes na Mesorregião Metropolitana de Belém, Pará, Brasil, com base em material depositado nos herbários locais e em coletas realizadas nos municípios que formam essa Mesorregião. A partir da análise deste material foram elaboradas descrições taxonômicas, chaves de identificação, ilustrações, comentários morfológicos, tipo de vegetação, tipos de substrato e dados de distribuição geográfica para as espécies. Foram registradas 19 espécies distribuídas entre os gêneros Didymoglossum (6 spp.), Hymenophyllum (3 spp.), Polyphlebium (1 sp.) e Trichomanes (9 spp.), o que representa cerca de 49% das himenofiláceas do Pará, com quase a totalidade das espécies neotropicais e apresentando em sua maioria formas de vida epifíticas. Os municípios de Belém e Santa Barbara Pará contabilizaram maior riqueza específica, provavelmente em decorrência dos parques ecológicos e da concentração de coletas nessas áreas. Por fim, embora as delimitações familiares e genéricas estejam esclarecidas com a recente revisão para a família, problemas focais em grupos de espécies muito próximas precisam ser minuciosamente analisados e resolvidos.
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MARCILENE DA SILVA PINHEIRO
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Variação da densidade, germinação, crescimento, produção de biomassa e tolerância à inundação de sementes e plântulas de Virola surinamensis (Rol. ex Rottb.) Warb. em condições naturais e experimentais entre as florestas de igapó e várzea na Amazônia oriental, Pará, Brasil.
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Advisor : LEANDRO VALLE FERREIRA
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COMMITTEE MEMBERS :
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IZILDINHA DE SOUZA MIRANDA
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JOICE NUNES FERREIRA
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LEANDRO VALLE FERREIRA
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MILTON KANASHIRO
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MÁRIO AUGUSTO GONÇALVES JARDIM
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Data: May 27, 2013
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Show Abstract
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RESUMO As áreas alagadas representam cerca de 6 a 10% do total da Amazônia, sendo constituídas por diversos tipos de vegetações de acordo com origem geológica e hidrológica. Das quais as mais conhecidas são as florestas de várzea e igapó. Nesses dois tipos de vegetações a flutuação cíclica da inundação é o principal processo ecológico que determina os padrões bióticos, abióticos e sociais. A comunidade de plantas que ocorrem nesses tipos de vegetações tem adaptações anatômicas, fisiológicos e morfológicas para sobreviver aos alagamentos provocados pela flutuação no nível dos rios. Atualmente existem diversos estudos testando o efeito da inundação nos tipos de vegetações inundadas da Amazônia, a maioria realizada em nível de comunidades. Existem poucos estudos em níveis de população, principalmente em espécies com valor econômico. Virola surinamensis é uma das espécies típicas das florestas inundadas da Amazônia com grande importância econômica, pois a madeira é extraída e usada pela indústria madeireira para diversos usos econômicos o que levou a redução drástica dos estoques naturais dessa espécie. Os objetivos desse estudo são (1) Comparar a densidade de plântulas estabelecidas de V. surinamensis (variável dependente) entre as florestas de várzea e igapó sem exploração madeireira (fatores); (2) Comparar a densidade de plântulas (variável dependente) em três locais de floresta de várzea com diferentes intensidades de exploração madeireira (fatores); (3) Comparar a germinação, o crescimento e a produção de biomassa (variáveis dependentes) de V. surinamensis entre florestas de várzea e igapó sem exploração madeireira (fatores) e (4) Comparar a taxa de sobrevivência e produção da biomassa de plântulas de V. surinamensis (variáveis dependentes) em três condições de inundação (fatores). Todos os estudos foram realizados na região do estuário Amazônico no estado do Pará. Nos objetivos 1 e 2 foram estabelecidas 20 parcelas de 2 x 2 metros nas florestas de igapó e várzea não exploradas e nos três locais de florestas de várzeas com diferentes níveis de exploração madeireira, respectivamente. No objetivo 3 foram coletadas sementes de V. surinamensis nas florestas de igapó e várzea sem exploração madeireira. Os experimentos de germinação, crescimento e produção de biomassa foram divididos em quatro tratamentos: T1– Semente de igapó plantada em solo de igapó; T2– Semente de várzea plantada em solo de igapó; T3– Semente de várzea plantada em solo de várzea e T4– Semente de igapó plantada em solo de várzea. No objetivo 4, as plântulas de V. surinamensis foram divididas em três tratamentos: (1) plântulas sem alagamento (controle); plântulas parcialmente submersas e (3) plântulas totalmente submersas. A densidade de plântulas de V. surinamensis foi significativamente menor na floresta de igapó em comparação a floresta de várzea não explorada. A densidade de plântulas foi maior na floresta de várzea não explorada em comparação com as áreas exploradas e abandonadas e áreas em exploração que não foram diferentes entre si. O peso seco de sementes foi maior nas sementes de igapó em comparação aquelas das várzeas. A taxa de germinação maior nas sementes com quebra de dormência. Não houve diferença na taxa de germinação de sementes entre os quatro tratamentos. O crescimento em altura, diâmetro e produção de biomassa de plântulas foram maiores nas sementes plantadas em solo de várzea. Não houve diferença na mortalidade de plântulas de virola em relação à inundação. Contudo, as plantas totalmente submersas tiveram uma diminuição significativa no tamanho em comparação às plantas parcialmente inundadas e não inundadas. Foram observadas alterações morfológicas como a formação de lenticelas, raízes adventícias nas plantas do tratamento parcialmente inundado, clorose e senescência foliar nas plantas totalmente inundadas.
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ANGELO CLEITON DA COSTA PEREIRA
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Parkia gigantocarpa Ducke (FABACEAE-MIMOSOIDEAE) SOB DEFICIÊNCIA HÍDRICA NO SOLO: RESPOSTAS FISIOLÓGICAS, BIOQUÍMICAS E DE CRESCIMENTO
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Advisor : BENEDITO GOMES DOS SANTOS FILHO
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COMMITTEE MEMBERS :
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BENEDITO GOMES DOS SANTOS FILHO
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GUSTAVO ANTONIO RUFFEIL ALVES
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HERACLITO EUGENIO OLIVEIRA DA CONCEICAO
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RAIMUNDO LAZARO MORAES DA CUNHA
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ROBERTO CEZAR LOBO DA COSTA
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Data: May 29, 2013
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Show Abstract
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RESUMO O mau uso dos recursos naturais e os altos índices de desmatamento nos últimos anos têm aumentado o interesse sobre o conhecimento de espécies nativas da Amazônia, principalmente para implantação de programas de reflorestamento em áreas degradadas, uma vez que o desmatamento vem provocando alterações climáticas, influenciando nos regimes de chuva na Região, que podem ser intensos ou ausentes em determinados períodos e localidades. Sendo a água um fator limitante ao crescimento e desenvolvimento de plantas, sua ausência no solo pode comprometer a distribuição de certas espécies nos ecossistemas. Dessa forma, neste trabalho foram avaliadas as magnitudes de possíveis alterações morfofisiológicas e bioquímicas em plantas de fava-atanã (Parkia gigantocarpa Ducke) submetidas a 16 dias de suspensão hídrica, avaliando sua recuperação após quatro dias de reidratação. Observou-se que ao 16º dia de estresse o comportamento fisiológico foi significativamente afetado (p < 0,01), reduzindo o Ψam, Ψx e CRA (37%, 139% e 19%, respectivamente), em resposta a redução de água no solo e, consequentemente, no tecido vegetal. A gs reduziu significativamente (85%), minimizando a perda de água por transpiração que foi reduzida a 77%, fato que explica a baixa KL (96,5% menor) para o grupo estressado. Quanto à morfometria, foi observado uma pequena redução no número de folhas e folíolos com relação às plantas controle, além de um aumento significativo na MSR, tais respostas podem ser interpretadas como estratégia de economia e eficiência no uso de água pelas plantas sob baixa disponibilidade hídrica. Com relação às variáveis bioquímicas, as concentrações de solutos orgânicos e inorgânicos foram significativamente alteradas no decorrer do tempo para as plantas sob déficit hídrico, com exceção das concentrações foliares da redutase do nitrato. Ao 16º dia de estresse, tanto folhas quanto raízes apresentaram respectivas reduções nas concentrações de nitrato (77,% e 82,5%), glutamina sintetase (76,6% e 77,6%), amido (68,9% e 79%), e proteínas solúveis totais (76,9% e 80,9%), com relação às plantas controle. Inversamente, o estresse osmótico promoveu o incremento de solutos nas folhas e raízes das demais variáveis, apresentando, para estes órgãos, respectivos aumentos nas concentrações de amônio (224% e 118%), carboidratos solúveis totais (291,6% e 300%), sacarose (37,6% e 82,4%), glicina-betaína (264% e 201%), concentrações de aminoácido livres totais (79,3% e 39,4%) e prolina (477% e 672,7%). Quatro dias de reidratação foram suficientes para que as plantas sob déficit hídrico retomassem seus status hídricos iniciais, recompondo suas funções fisiológicas e bioquímicas. De forma geral, nossos dados sustentam a hipótese de que plantas jovens de Parkia gigantocarpa possuem capacidade de tolerar e/ou de adiar de forma satisfatória a deficiência hídrica imposta neste experimento, por meio de um eficiente controle estomático e por mecanismos de osmorregulação e osmoproteção.
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WALDEMAR VIANA DE ANDRADE JÚNIOR
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Parkia gigantocarpa (FABACEAE-MIMOSOIDEAE) SOB SATURAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO: RESPOSTAS MORFOANATÔMICAS, FISIOLÓGICAS, BIOQUÍMICAS E DE CRESCIMENTO
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Advisor : BENEDITO GOMES DOS SANTOS FILHO
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COMMITTEE MEMBERS :
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BENEDITO GOMES DOS SANTOS FILHO
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GUSTAVO ANTONIO RUFFEIL ALVES
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HERACLITO EUGENIO OLIVEIRA DA CONCEICAO
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RAIMUNDO LAZARO MORAES DA CUNHA
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ROBERTO CEZAR LOBO DA COSTA
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Data: May 29, 2013
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Show Abstract
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RESUMO Parkia gigantocarpa é uma árvore Neotropical que ocorre naturalmente em mata de terra firma e várzea alta. Para caracterizar as respostas morfoanatômicas, de crescimento, fisiológicas e bioquímicas, plantas jovens de P. gigantocarpa foram submetidas experimentalmente a dois regimes hídricos. O alagamento foi imposto em aproximadamente 5 cm de lâmina acima da superfície do solo usando vasos com capacidade de 14 Kg de substrato. Plantas não alagadas (controle) foram irrigadas diariamente, porém nunca alagadas. A altura da planta, diâmetro do caule, número de folhas e folíolos, massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca da raiz (MSR), massa seca total (MST), razão raiz parte aérea (R/PA), lenticelas hipertróficas, raízes adventícias, lacunas de ar, potencial hídrico de antemanhã (Ψam), potencial hídrico do xilema foliar (Ψx),condutância estomática (gs), transpiração (E), condutividade hidráulica (KL), concentração de nitrato, nitrato redutase (NR), amônio livre, glutamina sintetase (GS), aminoácidos solúveis totais (AST), proteínas solúveis totais (PST), amido, prolina, glicina betaína (GB), álcool desidrogenase (ADH), lactato desidrogenase (LDH), sacarose e carboidratos solúveis totais (CST) foram avaliados a 0, 4, 8, 12 e 16 dias. O alagamento reduziu significativamente a altura da planta a partir do 8o dia, mas o diâmetro do caule não diferiu entre os tratamentos. A maior redução do número de folhas e folíolos, MSPA, MSR e R/PA ocorreu aos 16 dias nas plantas alagadas. A partir do 4o dia foi visualizada às lenticelas hipertróficas na base do caule das plantas alagadas. Entretanto, as raízes adventícias na base do caule só foram observadas aos 16 dias nas plantas sob alagamento. Neste mesmo período, células parenquimáticas do córtex da raiz secundária das amostras do tratamento alagado iniciaram o processo de formação esquizógeno de pequenas lacunas de ar. A redução significativa do Ψx e a KL foi contínua até o 8o dia nas plantas alagadas. gs e E reduziram continuamente até os 16 dias nas plantas sob alagamento. Concentração de nitrato, NR, amônia livre, GS, AST, PST, amido reduziram significativamente, especialmente, nas folhas das plantas alagadas, atingindo os maiores valores aos 16 dias. Prolina e GB aumentaram acentuadamente, tanto nas folhas quanto nas raízes das plantas saturadas de água. A atividade da ADH foi maior, na raiz e de LDH foi mais acentuado nas folhas das plantas sob saturação hídrica. O alagamento reduziu significativamente a concentração de sacarose nas folhas, mas aos 4 dias ocorreu aumento substâncial deste carboidrato nas raízes das plantas alagadas. A concentração de CST aumentou, especialmente, nas raízes das plantas alagadas. Todas as plantas sobreviveram até o final do experimento. Diante das respostas morfoanatômicas, de crescimento, fisiológicas e bioquímicas, apresentadas pelas plantas jovens de P. gigantocarpa, as mesmas sugerem que podem ser capazes de responder favoravelmente a um curto período de alagamento (16 dias) sob condições experimentais em casa de vegetação.
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LEANDRO PAULO MONTEIRO MACEDO
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“NECTÁRIOS EXTRAFLORAIS DE TRÊS ESPECIES DE PASSIFLORA DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM: MORFO-ANATOMIA E ASPECTOS ECOLÓGICOS”
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Advisor : ANA CRISTINA ANDRADE DE AGUIAR DIAS
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COMMITTEE MEMBERS :
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ANA CRISTINA ANDRADE DE AGUIAR DIAS
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JOAO UBIRATAN MOREIRA DOS SANTOS
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MARIA AUXILIADORA FEIO GOMES
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Data: Jun 3, 2013
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Show Abstract
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Nectários extraflorais (NEFs) são estruturas secretoras especializadas na produção de néctar,
uma solução constituída essencialmente por açucares. Estas glândulas têm sido alvo de muitos
estudos, sobretudo, na família Passifloraceae que possuem glândulas peciolares classificadas
como NEFs em muitos estudos. Em função disso, o presente trabalho objetiva investigar os
aspectos anatômicos, bem como compreender alguns dos aspectos ecológicos relacionados às
glândulas de Passiflora ambigua, P. ceratocarpa e P. quadrangularis, e, consequentemente,
fornecer dados para a taxonomia do taxa. O material foi coletado na região metropolitana de
Belém, e submetido aos protocolos usuais de anatomia vegetal para análise em microscopia
de luz e eletrônica de varredura, assim como, para testes histoquímicos. Todos os insetos e
aracnídeos coletados foram identificados por especialistas. Foram encontrados cinco gêneros
de formigas visitando as três espécies de Passiflora, dos quais o gênero Camponotus foi o
mais abundante, sendo encontrado em todas as espécies, seguido pelo gênero Pseudomyrmex.
Também foram encontradas associações com aranhas Psauridae em P. ambigua e Salticidae
em P. quadrangularis. Anatomicamente, os NEFs das três espécies possuem grande
semelhança, inclusive com relação aos seus compostos químicos, sendo encontrados açúcares,
proteínas e lipídeos. Os cristais de oxalato de cálcio encontrados em diferentes quantidades
nas três espécies estão influenciando diretamente na produção de néctar, e consequentemente
na atração das formigas, gerando diferentes níveis de proteção contra herbivoria nos
indivíduos estudados.
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ELIELSON DE ALMEIDA CARDOSO
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O GÊNERO Amaioua Aubl. (RUBIACEAE) NO BRASIL.
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Advisor : JOAO UBIRATAN MOREIRA DOS SANTOS
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COMMITTEE MEMBERS :
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ALESSANDRO SILVA DO ROSARIO
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JOAO UBIRATAN MOREIRA DOS SANTOS
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MARIA AUXILIADORA FEIO GOMES
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MICHAELE ALVIM MILWARD DE AZEVEDO
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RICARDO DE SOUZA SECCO
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Data: Jun 3, 2013
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Show Abstract
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RESUMO O presente trabalho consiste no estudo das espécies do gênero Amaioua Aubl. (A. contracta Standl., A. corymbosa Kunth., A. guianensis Aubl., A. intermedia Mart. ex Schult. & Schult. f., A. monteiroi Standl. e A. pilosa K. Schum.) ocorrentes no Brasil, cujas informações taxonômicas são escassas, tornando difícil a distinção entre elas. O objetivo é realizar o estudo taxonômico do gênero para o Brasil, apresentando uma chave de identificação, descrições, ilustração e comentários morfológicos salientando o caráter diagnóstico de cada táxon, observando as principais características da rede de nervuras, como importantes ferramentas. A metodologia abrangeu análises de materiais botânicos provenientes de vários herbários brasileiros, com auxílio de literatura especializada e de acordo com os métodos clássicos em taxonomia vegetal, além disso, foi realizada a diafanização das folhas (folhas inteiras ou segmentos da lâmina (terço mediano)). Os resultados apresentaram elementos diferencias, pois Amaioua pilosa destacou-se por seus tricomas hirsutos e avermelhados, em A. monteiroi foi evidenciado o tamanho superior de suas folhas 32-33 cm de compr. e lobos do cálice até 1mm de compr., A. intermedia destacou-se por duas estípulas na base da inflorescência terminal, A. guianensis destacou-se pela estípula terminal glabrescente e presença de brácteas nas inflorescências pistiladas, enquanto que em A.corymbosa a estípula terminal serícea e ausência de brácteas nas inflorescências pistiladas. Em relação a terceira categoria de veias, observou-se mista oposta/alterna em A. guianensis, reticulado aleatório em A. corymbosa, oposta percurrente em A. monteiroi, alterna percurrente em A. pilosa e A. intermedia, além da grande variação do número de auréolas. Com base nestes resultados notase que elementos vegetativos e reprodutivos foram de grande importância para resolução da problemática, determinando variações entre as espécies, bem como, o estudo da rede de nervuras que juntos forneceram importantes elementos para distinção das mesmas. Além disso, novas ocorrências foram registradas, A. monteiroi era considerada exclusiva do estado do Pará, sendo aqui apresentado o primeiro registro para os estados do Acre e Rondônia, foram observadas novas ocorrências também para as espécies A. intermedia no estado do Espírito Santo e Bahia, A. pilosa para o estado de Minas Gerais e A. guianensis para os estados de Roraima, Amapá e Maranhão. Dessa forma, foram observadas diferenças morfológicas significativas, evidenciando o caráter diagnóstico de cada espécie, contribuiu também para um maior enriquecimento de informações a respeito do gênero.
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FABÍOLA FERNANDES PAIVA DE CASTRO
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“ESTUDOS ANATÔMICOS DO EIXO VEGETATIVO AÉREO EM TRÊS ESPÉCIES DA TRIBO BIGNONIEAE COM ÊNFASE NAS ESTRUTURAS SECRETORAS: À PROCURA DE PADRÕES EVOLUTIVOS EM TRICOMAS GLANDULARES”
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Advisor : ANA CRISTINA ANDRADE DE AGUIAR DIAS
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COMMITTEE MEMBERS :
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ANA CRISTINA ANDRADE DE AGUIAR DIAS
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JOAO UBIRATAN MOREIRA DOS SANTOS
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MARIA AUXILIADORA FEIO GOMES
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Data: Jun 4, 2013
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Show Abstract
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Trabalhos no âmbito da anatomia valorizando a importância dos tricomas glandulares 2 como caráter taxonômico diferenciador dentro Bignoniaceae teve início em meados no 3 século XX. Nos dias atuais os tricomas glandulares continuam desempenhando papel 4 decisivo para taxonomia devido a grande diversidade de formas e funções que estas 5 estruturas glandulares apresentam. O enfoque deste trabalho foi realizar um inventário 6 dos tricomas glandulares presentes no eixo vegetativo aéreo de três espécies da Tribo 7 Bignonieae (Bignoniaceae): Stizophillum riparium (Kunth) Sandwith, Martinella 8 obovata (Kunth) Bureau e K. Schum. e Amphilophium magnoliifolium (Kunth) L.G. 9 Lohmann. Atualmente pesquisas envolvendo dados moleculares contribuem 10 significativamente para o melhor entendimento sobre a origem e evolução dos tricomas 11 na Tribo Bignonieae, contudo, o estudo da estrutura e função de tais tricomas é de 12 grande importância para corroborar ou não com a filogenia estabelecida para Tribo. Os 13 tricomas são apêndices epidérmicos, isto é, não possuem vascularização, 14 especificamente os tricomas glandulares secretam e liberam substâncias que, 15 dependendo do tipo de exsudado liberado, assumem uma denominação própria, que é o 16 caso dos tricomas pateliformes/cupuliformes denominados nectário extraflorais (NEFs) 17 por secretarem néctar. Os tricomas glandulares presentes nas espécies estudadas foram: 18 tricomas glandulares peltados, capitados e estipitados, e os pateliformes/cupuliformes. 19 Dentre estes o mais abundante foi o tricoma peltado, apresentando também uma 20 distribuição mais uniforme que os demais. Os tricomas pateliformes e cupuliformes se 21 apresentaram em regiões mais específicas, como profilos das gemas axilares, lâmina 22 foliolar e nós. A única espécie que apresentou os tricomas capitados e estipitados foi M. 23 obovata, estes tricomas se apresentaram amplamente distribuídos ao longo de todo eixo 24 18
vegetativo aéreo. A descrição e ocorrência do tricoma capitado é relatada pela primeira 25 vez para o gênero e para Bignonieae. Os tricomas presentes nas três espécies estão de 26 acordo com a literatura, com exceção dos tricomas capitados presentes em M. obovata
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DANIELLA MARIA DE SOUZA SILVA
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MORFOMETRIA DE FRUTOS, SEMENTES, PLÂNTULAS E GERMINAÇÃO DE Parkia nitida MIQUEL (LEGUMINOSAE-MIMOSOIDEAE)
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Advisor : JOAO UBIRATAN MOREIRA DOS SANTOS
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COMMITTEE MEMBERS :
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ENIEL DAVID CRUZ
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FLÁVIA CRISTINA ARAÚJO LUCAS
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JOAO UBIRATAN MOREIRA DOS SANTOS
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MARIA AUXILIADORA FEIO GOMES
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MARIA DE NAZARE LIMA DO CARMO
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Data: Jun 5, 2013
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Show Abstract
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RESUMO O estudo de frutos, sementes e plântulas fornece importantes informações taxonômicas, filogenéticas e ecológicas que, associados aos caracteres vegetativos e florais, permitem o correto reconhecimento das espécies em campo, uma vez que esses caracteres nem sempre são suficiente para tal. Além disso, o estudo deverá colaborar para futuros planejamentos de regeneração de áreas degradadas e na contribuição ao conhecimento pleno das espécies. Devido à ampla diversidade de Parkia R. Br. na Amazônia, e sua grande importância ecológica, tornam-se imprescindíveis, dentre outros, estudos morfológicos e tecnológicos das espécies desse gênero, o que motivou este trabalho, onde são descritos e analisados caracteres morfológicos e biométricos de frutos, sementes e plântulas e avaliado o potencial de germinação de sete matrizes de Parkia nitida Miquel. As médias dos dados biométricos (peso, comprimento, largura, espessura dos frutos e sementes, porcentagem de sementes boas, chochas e furadas) foram determinadas utilizando-se 50 frutos de cada matriz. A morfologia foi descrita através de 50 frutos e 50 sementes. Semeou-se 150 sementes por matriz para a morfometria do processo germinativo, examinando-se diariamente 10 plântulas. Para o teste de germinação foram semeadas quatro repetições de 25 sementes, avaliaram-se o número de dias para iniciar a emergência, o índice de velocidade de emergência (IVE), o percentual de emergência, a geminação, as plântulas anormais e as sementes mortas. As medidas de comprimento da raiz principal, do epicótilo, do hipocótilo, diâmetro do hipocótilo e valor da massa seca em g/plântula também foram verificadas. O fruto é um legume nucóide, seco, indeiscente, polispérmico, semente estenospérmica, oblonga a elíptica, região hilar basal, embrião axial invaginado, reto, cotilédones crassos, geralmente fendidos com radícula escondida, plúmula diferenciada. Germinação fanerocotiledonar, epígea, emergência curvada. Plântula com raiz primária axial, sub herbácea, castanho amarelada, delgada, hipocótilo geralmente cilíndrico, reto, herbáceo, poucos pêlos simples, curtos, retos, epicótilo triangular, herbáceo, reto, pubescente, gema apical lanceolada. Primeiro eofilo bipinado, pinas opostas, oblongas a lanceoladas. P. nitida mostrou variações estatísticas para todos os parâmetros biométricos analisados. As matrizes 4, 5 e 7 apresentaram os frutos e sementes mais pesados, e as maiores sementes foram encontradas nas matrizes 1, 5, 6, e 7. Também houve diferenças significativas para a maioria das variáveis do teste de germinação, as sementes das matrizes de número 4, 5, 6 e 7 podem ser consideradas como as mais vigorosas, pois obtiveram os maiores IVE (4,24; 4,36; 4,63 e 4,30 respectivamente) e percentuais de germinação (87%, 87%, 92% e 90% respectivamente), além dos melhores valores para medidas de comprimento e massa. A espécie apresentou caracteres morfológicos homogêneos e grande variação em relação ao tamanho e comprimento de frutos e sementes. Essas informações contribuem para o melhor conhecimento da espécie, bem como poderá servir de subsídio em diversos estudos taxonômicos, ecológicos e tecnológicos.
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LORIELA DE OLIVEIRA RODRIGUES CIDRONIO
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VEGETAÇÃO DA FORMAÇÃO ABERTA DE MOITAS DA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL ALGODOAL – MAIANDEUA, MARACANÃ, PARÁ, BRASIL.
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Advisor : MARIA DE NAZARE LIMA DO CARMO
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COMMITTEE MEMBERS :
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IDEMÊ GOMES AMARAL
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JOAO UBIRATAN MOREIRA DOS SANTOS
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LEANDRO VALLE FERREIRA
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MARIA DE NAZARE LIMA DO CARMO
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MÁRIO AUGUSTO GONÇALVES JARDIM
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Data: Jun 5, 2013
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Show Abstract
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RESUMO O litoral amazônico brasileiro abrange os estados do Pará, Amapá e Maranhão se estendendo por mais de 1.500 km. A costa paraense se destaca por exibir formas recortadas por sucessões de pequenos estuários que formam baías, penínsulas e ilhas que se estendem ao oceano, sendo definido de litoral de “rias”. As restingas constituem um ecossistema com estreita relação marinha, compondo um mosaico de comunidades vegetais adaptadas às condições físicas e ambientais. Na APA Algodoal-Maiandeua, no município de Maracanã, no estado do Pará foi realizado levantamento florístico, estrutural e edáfico na formação arbustiva, com objetivo de conhecer a composição florística nos período seco e chuvoso e as propriedades do solo nos diferentes tamanhos de moitas. Para análise da vegetação arbórea, foi considerada a moita como unidade amostral e de acordo com a área foi feita divisão em três classes. Nas moitas, todos os indivíduos tiveram mensurado diâmetro e altura, sendo calculado pelo programa software Mata Nativa 2, os parâmetros fitossociológicos. Foram selecionadas, aleatoriamente, 50 parcelas (moitas), nas quais foram coletadas amostras de solo, em 2 níveis de profundidade, para análises granulométrica e química. Para a vegetação herbácea, foi utilizado o método de parcelas, sendo verificado o percentual de cobertura dos indivíduos, de detritos e de área sem vegetação em dois períodos, seco e chuvoso. A análise estrutural foi feita através do método fitossociológico de parcelas e efetuado teste t, a fim de comparar a riqueza de espécies entre as estações chuvosa e seca. Foram mapeadas 144 moitas, com áreas variando entre 0,86 a 165,70 m2, onde foram amostrados 1664 indivíduos arbóreos, distribuídos em 16 famílias, 21 gêneros e 25 espécies. As famílias com maior riqueza de espécies foram Myrtaceae, Fabaceae, Burseraceae, Clusiaceae, Rubiaceae e Sapotaceae, onde Clusia hoffmannseggiana, Humiria balsamifera e Byrsonima crassifolia apresentaram maio valor de importância nas moitas. Na vegetação entre moitas registrou-se 25 espécies distribuídas em 12 famílias, 14 restritas ao período chuvoso, uma ao período seco e 10 comuns aos dois períodos. Cyperaceae, Poaceae, Eriocaulaceae, Fabaceae, Polygalaceae e Xyridaceae exibiram maior número de espécies, onde as dominantes são distintas entre os períodos de maior e menor intensidade de chuva. As análises edáficas mostraram que, a vegetação está sob sedimentos arenosos, tendo cerca de 95% de fração areia fina, sendo observada forte acidez, principalmente no interior das moitas que compõem a menor classe (.0-25 m2) e é nesta que constata-se elevado valor de matéria orgânica. Os valores de CTC são baixos nas classes de tamanho das moitas indicando alta predisposição para a lixiviação de nutrientes. A formação arbustiva aberta é constituída por uma vegetação arbórea arbustiva que se agrupa em moitas sobreposta a uma vegetação herbácea, não densa e descontinua, com cerca de 50% de áreas sem vegetação. As moitas apresentam formas que variam entre arredondada a elíptica, são de tamanhos variados chegando a alcançar áreas superiores a 100 m2. A vegetação entre moitas varia ao longo do ano, sendo observado espécies restritas ao período seco ou chuvoso, indicando sazonalidade de espécies.
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JUAN CARDOSO DE OLIVEIRA
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“Diagnóstico Florístico-Estrutural De Florestas Intactas E Degradadas Em Áreas De Preservação Permanente Do Município De Moju, Pará”
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Advisor : IMA CÉLIA GUIMARÃES VIEIRA
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COMMITTEE MEMBERS :
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IMA CÉLIA GUIMARÃES VIEIRA
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IZILDINHA DE SOUZA MIRANDA
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Data: Jun 7, 2013
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Show Abstract
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Entre os tipos de florestas protegidas, as Áreas de Preservação Permanente (APPs) merecem
atenção especial, em razão da sua importância na prestação de serviços ambientais para toda a
sociedade. Essas áreas se localizam nos topos de morros, encostas, margens de rios etc., e
nelas os recursos naturais não podem ser explorados. Na bacia hidrográfica do rio Moju, Pará,
entretanto, a vegetação nativa não é mantida em grande parte das APPs. Assim, o
conhecimento da composição florística e da estrutura dessas florestas ciliares é de grande
importância para o conhecimento dessas áreas protegidas e para projetos de restauração
ecológica de áreas marginais a rios. Nesse contexto, este estudo realizado em Áreas de
Preservação Permanente do município de Moju- Pará, se propõe a analisar as mudanças que
ocorrem na florística e estrutura de comunidades arbóreas das florestas ripárias conservadas e
degradadas de APPs (Capítulo 1) e analisar o efeito da degradação florestal na regeneração
florestal das florestas conservadas e degradadas dessas APPs (Capítulo 2). No levantamento
florístico do estrato superior de florestas conservadas e degradadas das APPs, foram
amostrados todos os indivíduos arbóreos com diâmetro a 1,30 m do solo (DAP) ≥10 cm. No
estrato médio, os indivíduos com DAP entre 4,99 e 9,99 foram inventariados. Foram
estimados os valores de biomassa aérea e abertura de dossel dos dois tipos de APPs, a fim de
verificar a estrutura dessas comunidades. Os valores de abundância e ocorrência de espécies
arbóreas foram submetidos a duas análises multivariadas (MDS e DCA). A família Fabaceae
foi a majoritária tanto em riqueza específica e abundância de indivíduos em ambos os tipos de
florestas. As espécies Eschweilera grandiflora, Zygia cauliflora e Licania sclerophylla foram
as que mais se destacaram em número de indivíduos. De maneira geral, a composição das
espécies não demonstrou diferenças entre os tipos de florestas estudadas, porém quanto à
estrutura, foi visível a superioridade da biomassa da parte aérea e da área basal das florestas
de APPs conservadas, enquanto que as florestas de APPs degradadas, apresentaram valores
superiores de abertura de dossel. Com relação à regeneração natural, observou-se dossel mais
fechado em florestas conservadas com diferença de 4,13% na abertura do dossel entre as
florestas conservadas e degradadas, sem efeito na abundância das espécies encontradas.
Considera-se que este estudo fez uma avaliação ecológica importante nas APPs do município
de Moju, fornecendo uma base de dados importante para programas de conservação e
restauração ecológica e futuros estudos de dinâmica nas áreas de APP da região.
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JOAO BARROS DA SILVEIRA
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MOUTABEA AUBL. (POLYGALACEAE) NO BRASIL
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Advisor : RICARDO DE SOUZA SECCO
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COMMITTEE MEMBERS :
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ALESSANDRO SILVA DO ROSARIO
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ANA CRISTINA ANDRADE DE AGUIAR DIAS
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HELEN MARIA PONTES SOTÃO
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MARIA DAS GRAÇAS BICHARA ZOGHBI
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RICARDO DE SOUZA SECCO
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Data: Jun 20, 2013
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Show Abstract
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Moutabea (Polygalaceae) é um gênero neotropical, distribuído desde o norte da Costa Rica até a Bolívia, com maior representatividade nos estados brasileiros da Região Norte, além do Maranhão, Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais. Apesar de ter mais de dois séculos de existência sua taxonomia sempre foi pouco estudada e até então pouco compreendida. O presente trabalho inclui a revisão das espécies de Moutabea ocorrentes no Brasil com base na análise de material herborizado, referências bibliográficas e coletas. São apresentadas descrições do gênero e das espécies, chave de identificação dos taxa, dados de distribuição geográfica das espécies, ilustrações dos principais caracteres diagnósticos e outras informações relevantes. Foram reconhecidas nove espécies de Moutabea: Moutabea guianensis Aubl., M. aculeata (Ruiz & Pav.) Poepp. & Endl., M.angustifolia Huber, M. chodatiana Huber, M. excoriata Mart. ex Miq., M. gentryi T. Wendt, M.arianae Jans.-Jac. & Maas, M. floribunda Huber ex Silv. & Secco e M.victoriana Silv. & Secco. Destas, M. gentryi é nova ocorrência para o Brasil; M. floribunda e M.victoriana são novas espécies para a Amazônia. M. dibotrya Mart. ex Miq.foi sinonimizada a M. aculeata.
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SIMONE SILVA VIANA
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LEVANTAMENTO DE APOCYNACEAE EM ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL NA REGIÃO METROPOLITANA E PROXIMIDADES DE BELÉM (PA): PARQUE AMBIENTAL DE BELÉM E ILHAS DE MARAJÓ E COMBU
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Advisor : ANDRÉ OLMOS SIMÕES
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COMMITTEE MEMBERS :
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ALESSANDRO SILVA DO ROSARIO
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ANA CRISTINA ANDRADE DE AGUIAR DIAS
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ANDRÉ OLMOS SIMÕES
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MARIA DE NAZARE LIMA DO CARMO
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RICARDO DE SOUZA SECCO
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Data: Jul 12, 2013
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Show Abstract
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Apocynaceae pertence à ordem Gentianales, com distribuição predominantemente pantropical. Atualmente são reconhecidos cerca de 355 gêneros e 3.700 espécies na família, dos quais 95 gêneros e 850 espécies ocorrem no Brasil. Para a região Norte, até o momento, foram registrados 72 gêneros e 761 espécies para Apocynaceae. Este aparente baixo número de espécies pode ser explicado, ao menos parcialmente, pela concentração de estudos taxonômicos nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. O presente trabalho compreende um estudo taxonômico de Apocynaceae na Ilha de Marajó e em duas áreas da Região metropolitana de Belém, a Ilha do Combu e o Parque Estadual do Utinga, representando o primeiro estudo florístico focado exclusivamente em Apocynaceae para a Amazônia oriental. Este estudo foi baseado na análise de materiais coletados e de exsicatas depositadas nos herbários IAN, INPA, MG, R, RB, SP, SPF e UEC. Foram realizadas três excursões para coleta à ilha de Marajó e doze coletas na região metropolitana de Belém, sendo seis na ilha de Combu e seis no Parque Estadual do Utinga, no período de julho de 2011 a maio de 2013. Apocynaceae está representada por 41 espécies circunscrita em 27 gêneros, sendo que oito gêneros com nove espécies pertencem à subfamília Asclepiadoideae Burnett., seis gêneros e 12 espécies à subfamília Apocynoideae R. Br. ex Burnett e 13 gêneros e 20 espécies à subfamília Rauvolfioideae Kostel. Os resultados incluem descrições da família, dos gêneros e espécies encontradas nas áreas de estudo, chaves de identificação dos gêneros e espécies, dados de distribuição geográfica, ilustrações dos principais caracteres diagnósticos e outras informações pertinentes. Também foram elaborados dois guias de campo a cores das espécies da família e submetidos à publicação no The Field Museum, Environmental & Conservation Programs, Tropical Plant Guides, Rapid Color Guides, número 523 e 598, com previsão de publicação em dezembro de 2013. Os espécimes coletados foram depositados no herbário MG e as duplicatas serão enviadas a outros herbários.
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JANILDE DE MELO NASCIMENTO
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“Gênero Duroia L. f. (Rubiaceae Juss.) na Amazônia Brasileira”
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Advisor : JOAO UBIRATAN MOREIRA DOS SANTOS
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COMMITTEE MEMBERS :
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ANDRÉ DOS SANTOS BRAGANÇA GIL
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ANNA LUIZA ILKIU BORGES BENKENDORFF
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JOAO UBIRATAN MOREIRA DOS SANTOS
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MARIA DE NAZARE LIMA DO CARMO
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RICARDO DE SOUZA SECCO
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Data: Aug 30, 2013
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Show Abstract
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Rubiaceae Juss., uma das quatro maiores famílias de fanerógamas do mundo, composta por 650 gêneros e 13.000 espécies, três subfamílias (Rubioideae, Ixoroideae e Cinchonoideae) e distribuídas em 44 tribos. No Brasil ocorrem cerca de 130 gêneros e 1.500 espécies. De acordo com dados de filogênia molecular e comparações morfológicas recentes houve reduções no número de gêneros para esta família, passando a ser considerado 611 gêneros e 13.100 espécies. Na Amazônia esta família é representada por aproximadamente 258 espécies, sendo 174 endêmicas. O gênero Duroia, objeto deste estudo, está inserido na subfamília Ixoroideae e tribo Gardenieae, apresentando plantas lenhosas; estípulas inteiras; corola com lobos contortos; muitos óvulos por lóculo, raramente um, e frutos carnosos. Está distribuído pela Venezuela, Guiana e Brasil. No Brasil ocorre na região: Norte (Roraima, Amapá, Pará, Amazonas, Acre, Rondônia), Nordeste (Maranhão), Centro-Oeste (Mato Grosso). O objetivo do presente trabalho é descrever taxonomicamente as espécies de Duroia que estão depositadas nos herbários da Amazônia Brasileira. O método de estudo foi o tradicionalmente utilizado em trabalhos de taxonomia vegetal, constando basicamente de dissecação, análise e descrição das amostras. Com base no inventário dos espécimes depositados nos herbários IAN, MG, RB, INPA, SP foram registradas 22 espécies de Duroia na Amazonia Brasileira: D. amapana D. aquatica, D. duckei, D. eriopila, D. fusifera, D. genipoides, D. gransabanensis, D. hirsuta, D. hirsutissima, D. kotchubaeoides, D. longiflora, D. macrophylla, D. maguirei, D. micrantha, D. nitida, D. palustris, D. paraensis, D. petiolares, D. prancei, D. saccifera, D. triflora e D. velutina. São apresentadas descrições das espécies, uma chave taxonômica, além do mapa de distribuição das mesmas.
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